Vivendo 1984 no ano de 2020

o reconhecimento facial e a democracia

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Autores/as

  • Mateus Vaz e Greco PUCMG

Palabras clave:

Democracia, Reconhecimento facial, Preconceito

Resumen

Grandes corporações norte-americanas suspenderam o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a reconhecimento facial, tendo em vista os riscos advindos de sua utilização desregulada pelo Poder Público para vigília e segurança pública. A demanda por regulamentação do tema é clara, vez que a utilização irrestrita do reconhecimento facial por agências de polícia pode trazer graves consequências ao já perturbado cenário democrático. Assim pretendeu-se analisar a implementação deste software, considerando a seletividade do sistema repressivo penal e, também, destacando a implantação de um panorama panóptico extramuros. Por fim, valendo-se da compreensão de Beck sobre a Sociedade do Risco, pretendeu-se uma análise ilustrativa do cenário a partir da clássica obra de George Orwell: 1984.

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Biografía del autor/a

Mateus Vaz e Greco, PUCMG

Advogado com atuação prioritária em Compliance. Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Pós-Graduado em Direito Penal Econômico pelo IDPE - Universidade de Coimbra. Pesquisador bolsista pela FAPEMIG Biênio 206/2017 e CAPES 2020/2021.

Citas

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Publicado

2024-07-01

Cómo citar

Vaz e Greco, M. (2024). Vivendo 1984 no ano de 2020 : o reconhecimento facial e a democracia. Boletim IBCCRIM, 29(340), 18–19. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1271