Beyond criminal anthropology:
biotypology in brazilian criminological thought (1920-1945)
Views: 13DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14418927Keywords:
history of criminology, biotypology, endocrinology, Nicola Pende, criminal anthropologyAbstract
The study of Brazilian criminology faces a significant challenge in the lack of knowledge about its own history. In academic courses, it is common to adopt an approach that traces the historical development of the discipline by focusing on European and American theories, without considering their potential influence on Brazilian criminological thought. In fact, notable works have focused on demonstrating how criminology arrived in Brazil, highlighting the influence of the Italian positivist school throughout the First Republic. However, little is said about the immediately subsequent period, creating the impression that the ideas of Lombroso, Ferri, and Garofalo dominated until the late 1970s, when critical criminological theories began to emerge. This paper aims to address this gap, at least partially, by exploring Brazilian criminological thought from the 1920s to the 1950s. Initially, the 1920s are addressed as a transitional period during which the ideas of criminal anthropology no longer sufficed to sustain the ideology of social defense. The analysis then shifts to biotypology and its influence in Brazil, a science of Italian origin considered a “truly scientific” update to criminology.
Downloads
Publication Facts
Reviewer profiles N/A
Author statements
Indexed in
- Academic society
- Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
- Publisher
- Editora Revista dos Tribunais (RT)
References
ALVAREZ, Marcos César. Bacharéis, criminologistas e juristas: saber jurídico e nova escola penal no Brasil. São Paulo: Método, 2003.
ALVIM, James Ferraz; PENNINO, Joaquim Basílio; PEREIRA, Gomes. A pericia psychiatrica em S. Paulo. Archivos da Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 25-37, jan./dez. 1934.
ANITUA, Gabriel Ignacio. Histórias dos pensamentos criminológicos. Rio de Janeiro: Revan, Instituto Carioca de Criminologia, 2008.
ARAUJO, João Aureliano Corrêa de. Direito penal, sociologia e psicologia cirminais. Recife: Imprensa Oficial, 1947.
BARRETO, Carlos Xavier P.. O Crime, o Criminoso e a Pena. 3 ed. Rio de Janeiro: Coeditora Brasília, 1938.
BATISTA, Nilo. Apontamentos para uma história da legislação penal brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2016.
BECCALOSSI, Chiara. Italian sexology, Nicola Pende’s biotipology and hormone treatments in the 1920s. Histoire, médecine et santé, n. 12, p. 73-97, winter 2017.
BEIRNE, Piers. Inventing criminology: essays on the rise of ‘homo criminalis’. Albany: State University of New York Press, 1993.
BERARDINELLI, Waldemar. Noções de byotipologia. Constituição. Temperamento. Caracter. Rio de Janeiro: Schmidt, 1932.
BERARDINELLI, Waldemar. Tratado de biotipologia e patologia constitucional. Estudo do homem, da mulher e da criança normais e de suas tendências patológicas constitucionais, com aplicações à cirurgia, às especialidades médicas, à educação intelectual, moral e física, à orientação profissional, à sociologia e à política biológica, à criminologia, à eugenesia, às artes, à religião, à vida militar. 4 ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1942.
BERARDINELLI, Waldemar; MENDONÇA, João I. de. Biotipologia criminal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1935.
BITTENCOURT, C. A. Lucio. Endocrinismo e Criminologia. Revista de Direito Penal, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 347-353, maio 1933.
BROWN, Isaac. O Normotypo Brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1934.
CASSATA, Francesco. Biotypology and Eugenics in Fascist Italy. In: DAGNINO, Jorge; FELDMAN, Matthw; STOCKER, Paul. The “New Man” in Radical Right Ideology and Practice, 1919-1945. London, New York: Bloomsburry, 2018.
CASTRO, Lola Aniyar de; CODINO, Rodrigo. Manual de Criminologia Sociopolítica. Rio de Janeiro: Revan, 2017.
DIAS, Rebeca Fernandes. Criminologia no Brasil: cultura jurídica criminal na Primeira República. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
DIBATTISTA, Liborio. Nicola Pende (1880-1970) and his “big lazy children”. Parable of a clinical syndrome. Med Secoli, n. 26, v. 1, 269-290, 2014.
ESTADO DE SÃO PAULO. Decreto n. 10.773, de 11 de dezembro de 1939. São Paulo, Secretaria da Justiça e Negócios do Interior, 11 dez. 1939.
FERRARINI, Luigi Giuseppe Barbieri. Uma nação livre de criminosos: defesa social e eugenia no pensamento criminológico brasileiro. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2024.
GODOY, Oscar R. de. Lei do antagonismo morfológico Ponderal. Verificações estatísticas. Archivos da Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo, São Paulo, v. 13, n. 1-3, p. 156-208. jan./dez. 1942.
GODOY, O. Ribeiro de; MONCAU JUNIOR, P.; WHITAKER, E. de Aguiar. A perícia antroposiquiátrica em torno do crime do restaurante chinês. Arquivos de polícia e identificação, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 15-216, 1938-1939.
GOMES, Ana Carolina Vimieiro; SILVA, André Luiz Dos Santos. Average, normal, and beautiful: representations of bodies in Brazilian biotypology (1930-1940). Journal of Iberian and Latin American Studies, v. 25, n. 1, p. 81-103, fev. 2019.
GOMES, Ana Carolina Vimieiro. Science, Constitutional Medicine and National Bodily Identity in Brazilian Biotypology during the 1930s. Social History of Medicine, v. 30, n. 1, p. 137-157, fev. 2017.
GUIMARÃES, Aristides Galvão. Considerações gerais sôbre o Serviço de Clínica Médica da Penitenciária do Estado de São Paulo. Revista Penal e Penitenciária, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 27-34, 1º sem. 1940.
KOWARICK, Lúcio. Trabalho e vadiagem: A origem do trabalho livre no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
LYRA, Roberto. Direito Penal Científico: Criminologia. 2. ed. Rio de Janeiro: José Konfino, 1977.
LYRA, Roberto. Introdução ao estudo do direito criminal. Rio de Janeiro: Editora Nacional de Direito, 1946.
MOORE, James; PAUL, Diane B.. The Darwinian Context: Evolution and Inheritance. In: BASHFORD, Alison; LEVINE, Philippa. The Oxford Handbook of the History of Eugenics. New York: Oxford University Press, 2012.
MORRISON, William Douglas. Crime and its causes. London: Swan Sonnenschein & Co., 1891.
OLMO, Rosa del. A América Latina e sua criminologia. Rio de Janeiro: Revan: ICC, 2004.
PEDREIRA, Mario Bulhões. Característicos do Direito Penal Contemporâneo. Revista de Direito Penal, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.124-139, abr. 1933.
PEIXOTO, Afrânio. Criminologia. 3 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936.
PEIXOTO, Afrânio. Psico-patologia forense. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1916.
PENDE, Nicolò. Dalla Medicina alla Sociologia. Palermo: Cooperativa Grafica Editrice Prometeo, 1921.
PENDE, Nicola. La ciencia moderna de la persona humana. Biologia. Psicologia. Tipologia normal y patológica. Aplicaciones medicas, pedagogicas y sociológicas. Buenos Aires: Editorial Alga, 1948.
PICK, Daniel. Faces of degeneration: A European disorder, c. 1848-c. 1918. Cambridge University Press, 1989.
QUINE, Maria Sophia. Racial ‘Sterility’ and ‘Hyperfecundity’ in Fascist Italy. Biological Politics of Sex and Reproduction. Fascism, v. 1, n. 2, p. 92-144, 2012.
RIBEIRO, Leonídio. Criminologia. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1957.
RIBEIRO, Leonídio. Medicina legal e criminologia. Estudos e observações. Rio de Janeiro: Livraria Avenida, 1949.
RIBEIRO, Leonídio. O Instituto de Identificação do Rio de Janeiro. Revista de Direito Penal, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 337-341, maio 1933.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 10 ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.
SILVA, José Pereira da. Novos Rumos da Criminologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Cia. Brasil Editora, 1939.
SOZZO, Máximo. Viagens culturais e a questão criminal. Rio de Janeiro: Revan, 2014.
VALLEJO, Gustavo. El ojo del poder en el espacio del saber: los institutos de biotipología. Asclepio, n. 56, v. 1, p. 219-244, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.