Questões de ética na pesquisa criminológica

Vistas: 69

Autores/as

Palabras clave:

ética de la investigación, investigación criminológica cualitativa,, relaciones de poder, consentimiento informado, beneficios compartidos

Resumen

La investigación busca reflexionar críticamente sobre cuestiones éticas en la investigación criminológica. Se centra en algunas paradojas que surgen de las elecciones que enfrentan estas preguntas complejas en el contexto de la investigación cualitativa. Cuestiones que surgieron en otras investigaciones y que constituyeron los grandes paradigmas de la investigación de campo e hicieron establecer los principios éticos básicos en investigación, materializados en los Códigos Internacionales de Conducta, en la investigación con y en seres humanos, conteniendo los requisitos de consentimiento informado, propiedad datos, relaciones de poder, la cuestión de las diferencias culturales y su papel en la caracterización de los valores éticos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

M.e Wagner Amorim Madoz, UniCEUB

É doutorando em Direito. Possui mestrado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília. Atualmente é analista judiciário - Supremo Tribunal Federal. Professor de Direito Público. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direitos Humanos.

 

Citas

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS (ABC). Rigor e integridade na condução da pesquisa científica - Guia de recomendações de práticas responsáveis. Rio de Janeiro: ABC, 2013. Disponível em: http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4311.pdf. Acesso em: 1/12/2019.

ALVES, Lucas Victor; NUNES, Renato Hoffmann. Malformações do Sistema Nervoso Central, In: RODRIGUES, Marcelo Masruha; VILANOVA, Luiz Celso Pereira. (Ed.) Tratado de neurologia infantil. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017, p. 281-341.

ANITUA, Gabriel Ignacio. Historias de los pensamientos criminológicos. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2010.

AMBOS, Kai. El caso Eichmann. Trad. Leandro A. Dias. Anuario de derecho penal y ciencias penales, Tomo 68, Mes 1, 2015, p. 79-98.

AMRINE, Michael; SANFORD, Filmore H. (1956). In the matter of juries, democracy, science, truth, senators, and bugs. American Psychologist, 11(1), 54–60.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. Trad. José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ASSANGE, Julian. Cypherpunks. Liberdade e o futuro da internet. Com Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann. Trad. Cristina Yamagani. São Paulo: Boitempo, 2013.

BACHELARD, Gaston. A afirmação do espírito científico. Tradução de Estela S. Abreu. Rio: Contraponto, 1996.

BANKS, Cyndi. Criminal Justice Ethics. Theory and Practice. 4ª ed. California: SAGE Publications, 2017.

BAUMRIND, Diana. Some thoughts on ethics of research: After reading Milgram's “Behavioral Study of Obedience”. American Psychologist, 19(6), 1964, 421–423.

BENEDEK, Thomas G.; ERLEN, Jonathon. The scientific environment of the Tuskegee study of syphilis, 1920-1960. Perspectives in Biology and Medicine, v. 43, p. 1-30, 1999.

BOELEN, W. A. Marianne. Street Corner Society: Cornerville revisited. Journal of Contemporary Ethnography 21, Nº 1, Abril 1992, p.11-51.

BOGDAN, Robert C.; BIKLEN, Sari Knopp. Qualitative research for education: an introduction to theories and methods. 5ª ed. Boston: Pearson, 2006.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico. Trad. Denice Barbara Catani. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Normas regulamentadoras sobre pesquisa em seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede – A era da informação: economia, sociedade e cultura. Trad. Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CÓDIGO DE NUREMBERG http://ohsr.od.nih.gov/guidelines/nuremberg.html Acesso em: 20/7/2020.

COHEN, Stanley. Visions of Social Control. Crime, Punishment and Classification. Cambridge: Polity Press, 1985.

______, Folk Devils and Moral Panics. The Creation of the Mods and Rockers. 3ª Ed. New York: Routledge, 2002.

CORNELLI, Roberto. Ética e Criminologia. O caso “medo da criminalidade”. Trad. Nuno Coimbra Mesquita. Impulso, Piracicaba, 14(35): 49-59, 2003.

COSTA, Sérgio. “O desafio da ética em pesquisa e da bioética”. In: DINIZ, D., SUGAI, A., GUILHEM, D. & SQUINCA, F. (eds.): Ética em pesquisa: temas globais, p. 25-52. Brasília: LetrasLivres, Editora Universidade de Brasília, 2008.

DELEUZE, Gilles; FOUCAULT, Michel. Os Intelectuais e o Poder. Conversa entre Michel Foucault e Gilles Deleuze. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Trad. Roberto Machado. 21ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005.

DENNO, Deborah W. Courts’ Increasing Consideration of Behavioral Genetics Evidence in Criminal Cases: Results of a Longitudinal Study. Michigan State Law Rev, p. 967-1047 (2011).

DINIZ, Debora. Avaliação ética em pesquisa social: o caso do sangue yanomami. Bioética, v. 15, n. 2, p. 284-325, 2007.

______. Ética na pesquisa em ciências humanas - novos desafios. Ciência e saúde coletiva vol.13, nº2, Rio de Janeiro Mar./Apr. 2008, p. 417-426.

______. Ética e pesquisa social em saúde. In: GUILHEM, Dirce; DINIZ, Débora; ZICKER, Fabio. (Eds.) Pelas lentes do cinema. Bioética e ética em pesquisa. Brasília: Editora UnB, 2007a, p. 135-158.

DINIZ, Debora; SUGAI, Andréa; Ética em pesquisa. Temas Globais. Brasília: Ed. UnB, 2008, p. 9-23.

FALCÓN Y TELLA, María José; FALCÓN Y TELLA, Fernando. Fundamento e Finalidade da Sanção: Existe um Direito de Castigar? Trad. Claudia de Miranda Avena. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,2008.

GARCÍA-PABLOS DE MOLINA, Antonio. Tratado de Criminología. 3ª ed. Valencia: Tirant lo blanch, 2003.

GARLAND, David. The Culture of Control. Oxford: Oxford University Press, 2001.

GARLAND, D. (2000) ‘Ideas, Institutions and Situational Crime Prevention’, in A. Von Hirsch, D. Garland and A. Wakefield (eds) Ethical and Social Perspectives on Situational

Crime Prevention, Oxford: Hart Publishing, p. 1-16.

GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 14ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2015.

GOLDHAGEN, Daniel Jonah. Os carrascos voluntários de Hitler. O povo alemão e o Holocausto. Trad. Luís Sérgio Roizman. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

GREENWALD, Glenn. Sem lugar para se esconder. Trad. Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

HASSEMER, Winfried. Introdução aos fundamentos do Direito Penal. Trad. Pablo Rodrigo Alflen da Silva. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2005, p. 331-364.

ISRAEL, Mark; HAY, Iain. Research Ethics in GADD, David; KARSTEDT, Susanne; MESSNER, Steven F. (Ed) Criminology in The SAGE Handbook of Criminological Research Methods . Londres: Sage Publications, 2011, p. 500-514.

JACOBS, Jonathan. JACKSON, Jonathan. (Orgs.) The Routledge Handbook of Criminal Justice Ethics. New York, 2017.

JONAS, Hans. O princípio da responsabilidade. Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Trad. Marijane Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro : Contraponto : Ed. PUC-Rio, 2006.

KOTTOW, Miguel. História da ética com seres humanos. In: DINIZ, Debora et al. Ética em pesquisa. Temas Globais. Brasília: Ed. UnB, 2008, p. 53-86.

LAUD HUMPHREYS, R. A. Tearoom Trade. Impersonal Sex in public places. New Jersey: AldineTransaction, 2009.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. 3ª ed. São Paulo: Editora 34, 1999.

LOMBROSO, Cesare. O homem delinquente. Trad. Sebastião José Roque. São Paulo:

Ícone, 2007.

LOWMAN, John; PALYS, Ted. The ethics and law of confidentiality in criminal justice research: A comparsion of Canada and The United States. In: International Criminal Justice Review. Volume 11, 2001, p. 1-33.

LUHMANN, Niklas. Deconstruction as Second-Order Observing. New Literary History, Vol. 24, No. 4, Papers from the Commonwealth Center for Literary and Cultural Change (Autumn, 1993), p. 763-782.

MASLOW, Abraham Harold. The Psychology of Science: a reconnaissance. Chicago: Henry Regnery, 1970.

MUÑOZ CONDE, Francisco. El Proyecto Nacionalsocialista sobre el Tratamiento de los “Extraños a la Comunidad.” Revista Cenipec. Nº 20, enero-diciembre, 2001.

OLIVEIRA, Luís Roberto Cardoso de. Pesquisa em versus Pesquisas com seres humanos. In: VÍCTORA, Ceres; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice; ORO, Ari Pedro (org.). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004, p. 33-44.

ORLANDELLA, A. R. (1992). Boelen may know Holland, Boelen may know Barzini, but Boelen “Doesn't know Diddle about the North End!”. Journal of Contemporary Ethnography, 21(1), 69–79.

ROBERTS, Lynne; INDERMAUR, David. Signed Consent Forms in Criminological Research: Protection for Researchers and Ethics Committees but a Threat to Research Participants?, Psychiatry, Psychology and Law, 10:2, 289-299, DOI: 10.1375/pplt.2003.10.2.289. Acesso em: 23/12/2019.

RODRIGUES, Marcelo Masruha; VILANOVA, Luiz Celso Pereira. (Ed.) Tratado de neurologia infantil. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.

SCHÜNEMANN, Bernd. Estudos de direito penal, direito processual penal e filosofia do direito. Coord. Luís Greco. São Paulo: Marcial Pons, 2013, p. 39-126.

SINGER, Peter. How Are We to Live? Ethics in an Age of Self-Interest. Amherst. Melbourne: Random House Australia, 1997.

SOURYAL, Sam S. Ethics in Criminal Justice. In Search of the Truth. 6ª ed. New York: Routledge, 2015.

SUXBERGER, Antonio Henrique Graciano. Legitimidade da intervenção penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

TIERNEY, Patrick. Darkness in El Dorado. How Scientists and Journalists Devastated the Amazon. New York: W. W. Norton & Company, 2000.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. João Dell’Anna. 26ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

VELHO, Gilberto. Observador Participante. Apresentação à edição brasileira de Whyte, William Foote. Sociedade da esquina - Street comer society: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Tradução: Maria Leia de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, p. 9-13.

VOHRYZEK-BOLDEN, Miki (1997) Ethical Dilemmas Confronting Criminological Researchers, Journal of Crime and Justice, 20:2, 121-138.

ZICKER, Fabio; GUILHEM, Dirce. Ética na pesquisa em saúde: avanços e desafios. Brasília: LetrasLivres/UnB, 2007.

WALLACE, Edwin R. (1984). Relevance without Presentism an Essay Review. Journal of the History of Medicine and Allied Sciences, 39(3), 374–377.

WHYTE, William Foote. Sociedade da esquina - Street comer society: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Tradução: Maria Leia de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

WILDT, Michael. Hitler's Volksgemeinschaft and the Dynamics of Racial Exclusion: Violence against Jews in Provincial Germany, 1919–1939. Trad. Bernard Heise. New York: Berghahn Books, in association with Yad Vashem, 2012.

WILLIAMS, Christopher R.; ARRIGO, Bruce A. Ethics, Crime, and Criminal Justice. 2ª ed. New Jersey: Pearson Education, 2012.

WIRTH, Louis. The Ghetto. Chicago: The University of Chicago Press, 1958.

Publicado

2024-06-25

Cómo citar

Amorim Madoz, M. W. (2024). Questões de ética na pesquisa criminológica. Revista Brasileña De Ciencias Penales, 197(197), 371–403. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/241

Métrica