Habeas corpus as an instrument of control in negotiated criminal justice:
an analysis based on the case law of the Brazilian higher courts
Views: 434DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.11094624Keywords:
Negotiated Criminal Justice, Consensual Justice, Plea bargaining, Habeas Corpus, Non-Prosecution Agreement; , Criminal Transaction, Cooperation AgreementAbstract
The subject of this article is the controversy over the possibility of challenging criminal agreements through habeas corpus. Based on an analysis of recent decisions by the Brazilian Supreme Court and the Superior Court of Justice of Brazil, as well as a theoretical justification of the legitimate scope of negotiation relating criminal issues, the text aims to answer four questions that form its basic structure: a) Does the existence of a criminal agreement ipso facto mean that any habeas corpus relating to the same criminal procedure is no longer valid?; b) Does the defendant's agreement implicitly entail the withdrawal of a habeas corpus petition already filed or the waiver of a subsequent petition?; c) Can the agreement expressly stipulate, among its clauses, the waiver of the right to file a future habeas corpus petition or the withdrawal of one previously filed?; d) What matters can be challenged through habeas corpus? The answer to these questions leads to the conclusion that habeas corpus is an important instrument of control in negotiated criminal justice.
Downloads
Publication Facts
Reviewer profiles N/A
Author statements
Indexed in
- Academic society
- Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
- Publisher
- Editora Revista dos Tribunais (RT)
References
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito processual penal. 8. ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2020.
BADARÓ, Gustavo Henrique. Manual dos recursos penais. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. [Livro eletrônico.]
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial: arts. 155 a 212. 17. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. v. 3. [Livro eletrônico.]
CALLEGARI, André Luís; LINHARES, Raul Marques. Colaboração premiada: lições teóricas e práticas. 3. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2021.
CAPES, Rodrigo. A sindicabilidade do acordo de colaboração premiada. In: ASSIS MOURA, Maria Tereza de; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Coord.). Colaboração premiada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
CORDEIRO, Nefi. Colaboração premiada: atualizada pela lei anticrime. Belo Horizonte: Letramento, 2020.
DE-LORENZI, Felipe da Costa. Justiça negociada e fundamentos do direito penal: pressupostos e limites materiais para os acordos sobre a sentença. São Paulo: Marcial Pons, 2020.
DE-LORENZI, Felipe da Costa. Pena criminal, sanção premial e a necessária legalidade dos benefícios da colaboração premiada: aportes para uma teoria geral da justiça penal negociada. Revista de Estudos Criminais, Porto Alegre, v. 19, n. 79, p. 151-183, 2020.
DE-LORENZI, Felipe da Costa; CEOLIN, Guilherme Francisco. A impugnação da colaboração premiada pelo delatado na jurisprudência do STF: uma análise de seus fundamentos e elementos para uma compreensão penal do negócio jurídico. Revista do Instituto de Ciências Penais, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 347-385, 2021.
DIDIER JR., Freddie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 19. ed. Salvador: JusPodivm, 2017, v. 1.
EASTERBROOK, Frank H. Criminal procedure as a market system. Journal of Legal Studies, v. 12, n. 2, p. 289-332, jun. 1983.
EASTERBROOK, Frank H. Plea bargaining as compromise. Yale Law Journal, v. 101, p. 1969-1978, 1992.
FIGUEIREDO DIAS, Jorge de. Acordos sobre a sentença em processo penal. O “fim” do Estado de Direito ou um novo “princípio”? Porto: Conselho Distrital do Porto, 2011
FISCHER, Douglas. Apontamentos sobre algumas questões relevantes do acordo de não persecução penal – ANPP. In: SALGADO, Daniel de Resende et al. Justiça negocial: acordos penais, cíveis e administrativos. São Paulo: JusPodvim, 2022.
FUX, Luiz. Curso de direito processual civil. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022. [Livro eletrônico.]
GIACOMOLLI, Nereu José. Juizados Especiais Criminais: Lei 9.099/1995: abordagem crítica. 3. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
GRECO, Leonardo. Instituições de processo civil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. v. 1. [Livro eletrônico.]
GRECO, Luís. Strafprozesstheorie und materielle Rechtskraft: Grundlagen und Dogmatik des Tatbegriffs, des Strafklageverbrauchs und der Wiederaufnahme im Strafverfahrensrecht. Berlin: Duncker & Humblot, 2015.
JAHN, Matthias. Zurück in die Zukunft – Die Diskurstheorie des Rechts als Paradigma des neuen konsensualen Strafverfahrens. Goltdammer’s Archiv für Strafrecht, v. 151, p. 272-287, 2004.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal. 8. ed. Salvador: JusPodvim, 2020.
LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.
MCGREGOR, Joan L. The market model of plea bargaining. Public Affairs Quarterly, v. 6, n. 4, p. 385-399, Oct. 1992.
MESSIAS, Mauro. Acordo de não persecução penal: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020. [Livro eletrônico.]
PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
REALE JÚNIOR, Miguel. Simplificação processual e desprezo ao direito penal. In: PRADO, Luiz Regis; DOTTI, René Ariel (Org.). Direito penal econômico e da empresa. Teoria geral da tutela penal transindividual. São Paulo: Revista dos Tribunais, v. 1, 2011.
SANTOS, Marcos Paulo Dutra. Comentários ao pacote anticrime. São Paulo: Método, 2020. [Livro eletrônico.]
SCHÜNEMANN, Bernd. Vom Tempel zum Marktplatz. Wie die Strafjustiz scheinbar die ökonomische Theorie des Rechts in Praxis, government in governance und Souveränität in Kooperation verwandelt hat. München: Bayerische Akademie der Wissenschaften, 2013, p. 19 e ss.
SCOTT, Robert E.; STUNTZ, William J. Plea bargaining as contract. Yale Law Journal, v. 101, n. 8, p. 1909-1968, 1992.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 64. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2023. v. 1. [Livro eletrônico.]
TULKENS, Françoise. Negotiated justice. In: DELMAS-MARTY, Mireille; SPENCER, J. R. European criminal procedures. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
TULKENS, Françoise; VAN DE KERCHOVE, Michel. La justice pénale: justice imposée, justice participative, justice consensuelle, justice négociée? In: GÉRARD, Philippe; OST, François; VAN DE KERCHOVE, Michel (Dir.). Droit négocié, droit imposé? Bruxelles: Facultés Universitaires Saint-Louis, 1996.
VASCONCELLOS, Vinícius Gomes de. Acordo de não persecução penal. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.
VASCONCELLOS, Vinicius Gomes de. Barganha e justiça criminal negocial: análise das tendências de expansão dos espaços de consenso no processo penal brasileiro. 2. ed. Belo Horizonte: D’Plácido, 2018.
VASCONCELLOS, Vinícius Gomes de. Colaboração premiada no processo penal. 3. ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2020.
VELTEN, Petra. § 257c StPO. In: WOLTER, Jürgen. SK-StPO Systematischer Kommentar zur Strafprozessordnung, Tomo V, 5. ed. Köln: Carl Heymanns Verlag, 2016.
WUNDERLICH, Alexandre. Colaboração premiada: o direito à impugnação de cláusulas e decisões judiciais atinentes aos acordos. In: ASSIS MOURA, Maria Tereza de; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Coord.). Colaboração premiada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
ZILLI, Marcos. A justiça disputada e a justiça consensual. In: SALGADO, Daniel de Resende; KIRCHER, Luis Felipe Schneider; QUEIROZ, Ronaldo Pinheiro de. Justiça consensual: acordos criminais, cíveis e administrativos. São Paulo: JusPodvim, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.