Why do women steal?
A qualitative study on the factors that influenced women convicted by Article 157 of the Penal Code
Views: 86DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.11094566Keywords:
Public Safety, Incarceration, Women, ThefAbstract
The increase in female incarceration in recent decades presents itself as a social aggravating factor and a serious challenge for public security policies. For this reason, this study aimed to investigate the factors that influenced the women from Espírito Santo to commit the crime of theft. The research was conducted through interviews with twenty women serving time in the female prison in the city of Cariacica in the state of Espírito Santo. The study made it possible to know a little about the history and personal values of the participants. Among the main results, the context presented by women included the use of psychoactive substances and the condition of poverty. Other factors, such as adrenaline seeking, acceptance, and defiance of authority, were found to be personal motivations. The results were analyzed through the perspective of moral development of Kohlberg, La Taille, and Gilligan. The analyses point to moral values linked to the logic of consumption and the search for immediate pleasure as emerging. This logic needs to be considered so that public security policies can develop strategies and programs that consider that the practice of robbery crimes is linked to current social values and ideals and, from this, overcome the limitation of the incarceration policy considered, for the most part, as the only response to violence and crime.
Downloads
References
AGBOOLA, Caroline; APPIAH, Erasmus Kofi; LINONGE-FONTEBO, Helen Namondo. Women’s pathways into crime and incarceration: Insights from South Africa. Cogent social sciences, v. 8, n. 1, p. 2044123, 2022. DOI: 10.1080/23311886.2022.2044123.
ANGOTTI, Bruna. O encarceramento feminino como ampliação da violação de direitos. In: MALLART, Fabio e GODOI, Rafael (Orgs). BR 111 – A Rota das prisões brasileiras. São Paulo: Veneta, 2017.
BAILEY, C. Exploring female motivations for drug smuggling on the Island of Barbados: Evidence from Her Majesty’s prison, Barbados. Feminist Criminology, v. 8, n. 2, p. 117-141, 2013. https://doi.org/10.1177/1557085112474837
BARBOSA, Beatriz Ferreira. Mulheres no tráfico: o aumento do encarceramento feminino e sua relação com o endurecimento da Lei de Drogas. 2017. 61 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
BORGES, Luciana Souza; ALENCAR, Heloisa Moulin de. Moralidade e homicídio: um estudo sobre a motivação do transgressor. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 19, n. 3, p. 451-459, 2006.
BRASIL. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), 2ª edição – Atualização: junho de 2016. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2018. Disponível em: <http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorio_2016_22-11.pdf>. Acesso em: 13 out. 2022. p. 7.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>. Acesso em: 12 out. 2022. p. 10.
BRASIL. Relatório temático sobre mulheres privadas de liberdade. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) – junho de 2017. Organização: Marcos Vinícius Moura Silva. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2019. Disponível em: <http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopenmulheres/copy_of_Infopenmulheresjunho2017.pdf>. Acesso em: 13 out. 2022. p. 10.
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361). 8. ed. Revista, ampliada e atual. Salvador: JusPODIVM, 2016.
GERMANO, Idilva Maria Pires; MONTEIRO, Rebeca Áurea Ferreira Gomes; LIBERATO, Mariana Tavares Cavalcanti. Criminologia crítica, feminismo e interseccionalidade na abordagem do aumento do encarceramento feminino. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, p. 27-43, 2018.
GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982.
GRAHAM, J. , NOSEK, B.A , HAIDT, J. , IYER, R. , KOLEVA, S. , & DITTO, PH Mapeamento do domínio moral . Journal of Personality and Social Psychology , 101 (2) , 366-385, 2011.
GOMES, Simone da Silva Ribeiro. O encarceramento feminino recente no Brasil: uma discussão a partir do Rio de Janeiro, Manaus e Fortaleza. REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - ECONOMIA E POLÍTICA, v. 51, p. 291-318, 2020. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/41315. Acesso em: 26 de março de 2021.
HAIDT, J. The righteous mind: Why good people are divided by politics and religion. Vintage, 2012.
HAIDT, J. , & GRAHAM, J. Quando a moralidade se opõe à justiça: os conservadores têm intuições morais que os liberais podem não reconhecer . Pesquisa sobre Justiça Social , 20 ( 1 ), 98 – 116, 2007.
HAIDT, J. A nova síntese em psicologia moral. Ciência , 316 ( 5827 ), 998 – 1002, 2007.
KOHLBERG, Lawrence et al. Psicología del desarrollo moral. Bilbao: Desclée de Brouwer, 1992.
LA TAILLE, Y. de. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LA TAILLE, Y. de. Moral e ética no mundo contemporâneo. Revista USP, n. 110, 29-42, 2017. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i110p29-42.
LIPOVETSKY, G. A sociedade pós-moralista: o crepúsculo do dever e a ética indolor dos novos tempos democráticos. Barueri: Manole, 2005.
MATOS, Raquel; MACHADO, Carla. Criminalidade feminina e construção do género: Emergência e consolidação das perspectivas feministas na Criminologia. Aná. Psicológica, Lisboa, v. 30, n. 1-2, p. 33-47, jan. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870- 82312012000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 27 fev. 2020.
MONTGOMERY, S. ‘Almost None’: Women Sociologists and the Study of Women’s Crime in Early 20th-Century China and the U.S. Social Science History, p. 1-23, 2022. doi:10.1017/ssh.2022.34.
MOSECHKIN, I. Why Women Kill: Studying Motives for Committing Crimes. Women & Criminal Justice, 2021. DOI: 10.1080/08974454.2021.1980483.
NIAZI, F. , INAM, A. , & AKHTAR, Z. Precisão de estereótipos consensuais em fundamentos morais: uma análise de gênero. PLoS One , 15 ( 3 ), e0229926, 2020.
NOKONWABA Z. Mnguni; MAHLOGONOLO S. Thobane. Factors contributing to women being used as drug mules: A phenomenological study of female offenders incarcerated at the Johannesburg and Kgoši Mampuru II Correctional Centres in South Africa, Cogent Social Sciences, v. 8, n. 1, p. 2048466, 2022. DOI: 10.1080/23311886.2022.2048466.
PINKER, S. The moral instinct. The New York Times, 2008.
QUEIROZ, V. M (2018). Encarceramento feminino em Barra do Garças – MT: perfil socioeconômico das detentas e motivações para o crime. Barra do Garças-MT. Revista Eletrônica Geoaraguaia, v 8, n. 1, p. 55-70, Janeiro/Junho 2018.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
RIBEIRO JUNIOR, Humberto; ROSA, Rayane Marinho (ORGS). Olhares sobre o
aprisionamento no Brasil: Estudos críticos e empíricos – Curitiba: CRV, 2023, p. 300. ISBN Digital 978-65-251-3867-1
ROTHBART, MK , HANLEY, D. , & ALBERT, M. Diferenças de gênero no raciocínio moral . Sex Roles , 15 ( 11–12 ), 645 – 653, 1986.
STELLA, C. O impacto do encarceramento materno no desenvolvimento psicossocial dos filhos. Educare. Revista de Educação, 2009.
WACQUANT, Loïc. A aberração carcerária à moda francesa. Rio de Janeiro, Dados, v. 47, n. 2, p. 215-232, 2004.
WALMSLEY, Roy. World female imprisonment list. 4ª ed. London: International centre for prison Studies, 2017. Disponível em: <http://www.prisonstudies.org/about-wpb>. KOHLBERG, Lawrence et al. Psicología del desarrollo moral. Bilbao: Desclée de Brouwer, 1992.
WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Putting women first: ethical and safety recommendations for research on domestic violence against women. Geneva: World Health Organization, 2001.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.