Truth, criminal procedure and epistemology:
from the alleged philosophical foundation to the legal and political effects of adopting rationalist premises
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https://doi.org/10.5281/zenodo.8381441Keywords:
Criminal proceedings, truth, epistemology, evidence, rationalismAbstract
This work starts from a bibliographical and theoretical review to discuss the argumentative bases that support the so-called 'rationalist' proof conception, and an idea of truth associated with a pure deducible factual correspondence – and its irradiations in the very bases of a democratic criminal procedure. It promotes a critical debate of a notion of 'search' for truth (in ordinary terms) as a procedural basis and a procedural reason for being, to make use of theses that defeat the idea of procedural proof as a simplistic operation that, by abduction, mixes argumentation with express possibilities of verifying reality. In five sections or topics, it discusses the foundations of a 'rationalist' conception and its related mechanism of 'search' (for truth) in the procedure, to later associate the idea with a strand of procedural neo-Kantism. It also addresses critical contributions to the concept and parameters that connect procedural evidence, 'truth' and some, considered, 'best explanation' and its elements of reasonableness, to resume the discussion about the inconsistency of a procedure governed by a notion of 'search' (of a 'truth'). It concludes, among other factors, that the addressed theses lead to an efficientist discourse synthetically disguised as an auditable factor of decisional security and/or correspondences that simulate a rational and scientific rigor to hide ideological remnants that inform anti-democratic criteria.
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