Tratamento de dados pessoais em investigações criminais: o direito fundamental à autodeterminação informativa como limite constitucional

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Autores/as

  • André Rocha Ferreira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS - Porto Alegre/RS

Palabras clave:

Sistema de Justiça Criminal, Investigações Criminais, Proteção de Dados, Autodeterminação Informativa

Resumen

Quais são limites jurídicos para que agências de segurança possam tratar dados pessoais em investigações criminais? A partir desse problema, o artigo objetiva entender se o direito brasileiro já impõe, no âmbito penal, limites ao uso de dados pessoais em investigações e, caso positivo, quais seriam esses limites. A metodologia escolhida foi hipotético-dedutiva. Para tanto, inicia com uma contextualização geral acerca do problema. Propõe, após, um debate a existência de um conceito para “dado pessoal”, bem como de que modo é aplicado no sistema de justiça criminal. Em seguida, realiza breve revisão bibliográfica sobre os riscos associados ao tratamento massivo de dados por agências de segurança. Defende que, a partir do julgamento da ADI 6387 (caso IBGE), o STF reconhece o direito fundamental à autodeterminação informativa, sendo esse o limite que deve ser enfrentado pelo interesse público da persecução penal. Para dar sentido ao termo, nos valemos dos princípios presentes no art. 6º da LGPD, entendendo-os como a dimensão objetiva da autodeterminação informativa.

 

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Biografía del autor/a

André Rocha Ferreira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS - Porto Alegre/RS

Mestre em Ciências Criminais pelo Programa de Ciências Criminais da PUC-RS (2017), Pesquisador no projeto de pesquisa: “A recepção da criminologia crítica na América Latina: um estudo histórico acerca da sua influência no pensamento social e político-criminal em tempos de Estado de Exceção”, do Programa de Ciências Criminais da PUC-RS.

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Publicado

2024-11-13

Cómo citar

Rocha Ferreira, A. (2024). Tratamento de dados pessoais em investigações criminais: o direito fundamental à autodeterminação informativa como limite constitucional. Revista Brasileña De Ciencias Penales, 185(185). Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/1701

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