Os princípios da igualdade e da proporcionalidade na aplicação da pena em uma perspectiva feminista:
explorando possibilidades de discriminação positiva de gênero nas sentenças criminais
Vistas: 52DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13685876Palabras clave:
Criminologia, Feminismo, Aplicação da pena, Igualdade, ProporcionalidadeResumen
Em um cenário de crescente encarceramento feminino, discute-se, sobretudo no exterior, acerca da possibilidade de regras diferenciadas sobre a aplicação da pena para as mulheres, cujo principal objetivo é diminuir drasticamente o uso da pena de prisão. O Brasil não pode ficar alheio a esse debate. No presente estudo, buscamos responder a seguinte pergunta: sob uma perspectiva criminológica feminista, é possível conciliar a ideia de um regime de aplicação de pena diferenciado para mulheres e os direitos fundamentais à igualdade e à proporcionalidade na determinação judicial das sanções? Adotando as ideias de dominação e patriarcado (Gerda Lerner, Catharine MacKinnon e Sylvia Walby), o estudo rejeita a lógica da neutralidade/insensibilidade de gênero. Igualdade e proporcionalidade não podem ser as únicas considerações relevantes na aplicação da pena. Discriminações positivas de gênero constituem uma exigência da justiça substantiva. Adotando o método/raciocínio indutivo, formulamos algumas conclusões sobre a possibilidade de adoção de um sistema de aplicação de pena diferenciado em razão do gênero, a partir de dados empíricos nacionais e internacionais, bem como de pesquisa criminológica que comprova o impacto particular do uso da pena de prisão sobre as mulheres. Assim, o estudo explora algumas possibilidades, inclusive uma nova finalidade da pena: a emancipação ou o empoderamento feminino.
Descargas
Citas
ABBOTT, L.; SCOTT, T.; THOMAS, H.; WESTON, K. Pregnancy and childbirth in English prisons: institucional ignominy and the pains of imprisonment. Sociology of Health & Illness, vol. 42, n. 3, 2020, pp. 660-675.
AINSWORTH, M. Attrachments beyond infancy. American Psychologist, vol. 44, n. 4, 1989, pp. 709-716.
ANDRADE, V. R. P. Do paradigma etiológico ao paradigma da reação social: mudança e permanência de paradigmas criminológicos na ciência e no senso comum. Sequência: Estudos Jurídicos e Políticos, vol. 16, n. 30, 1995, pp. 24-36.
ASHWORTH, A.; ROBERTS, J. The origins and nature of the sentencing guidelines in England and Wales. In: ______ (orgs.). Sentencing guidelines: exploring the English model. Oxford: Oxford University Press, 2013.
BAGARIC, M.; BAGARIC, B. Mitigating the crime that is the over-imprisonment of women: why Orange should not be the new black. Deakin Law School Legal Studies Research Paper, n. 16-16, 2016, pp. 1-46. Disponível em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2773341>. Acesso em 2 fev. 2023.
BANDEIRA, L. Patriarcado e violência: crimes de morte como construção pública. In: Anais do 30º Encontro Anual da ANPOCS. Caxambu, MG, 2006. Disponível em: <https://www.anpocs.com/index.php/papers-30-encontro/gt-26/gt27-11/3517-lbandeira-patriarcado/file>. Acesso em 9 fev. 2023.
______. A contribuição da crítica feminista à ciência. Revista Estudos Feministas, vol. 16, n. 1, jan.-abr. 2008, pp. 207-228.
BARATTA, A. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In: CAMPOS, C. H. (org.). Criminologia e feminismo. Porto Alegre: Editora Sulina, 1999.
BARTELS, L.; GAFFNEY, A. Good practices in women’s prisons: a literature review. Canberra, Austrália: Australian Institute of Criminology, 2011.
BONTRAGER, S.; BARRICK, K.; STUPI, E. Gender and sentencing: a meta-analysis of contemporary research. The Journal of Gender, Race, and Justice, vol. 16, n. 2, 2013, pp. 349-372.
BRAGA, A. G.; ANGOTTI, B. Dar à luz na sombra: exercício da maternidade na prisão. São Paulo: Editora UNESP, 2019. https://doi.org/10.7476/9788595463417
CAMPOS, C. H. Criminologia feminista: teoria feminista e crítica às criminologias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020.
CAMPOS, G. S. de Q. Aplicação da pena e o problema da discricionariedade judicial: breve estudo comparativo entre a dosimetria penal brasileira e o modelo de sentencing guidelines norte-americano e inglês. Salvador: JusPodivm, 2021.
CARLEN, P. Against the politics of sex discrimination: for the politics of difference and a women-wise approach to sentencing. In: NICOLSON, Donald; BIBBINGS, Lois (orgs.). Feminist perspectives on Criminal Law. Londres: Routledge, 2000.
CARVALHO, S. Penas e medidas de segurança no Direito Penal brasileiro. 3ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
CARVALHO, S; WEIGERT, M. de A. B. Criminologia feminista com criminologia crítica: perspectivas teóricas e teses convergentes. Revista Direito e Práxis, vol. 11, n. 3, 2020, pp. 1783-1814.
CHESNEY-LIND, M. ‘Women and crime’: the female ofender. Signs, vol. 12, n. 1, 1986, pp. 78-96.
CHIES, L. A. B. Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres. Sociologias, n. 13, 2005, pp. 338-345.
COLARES, L. B. C. Sociação de mulheres na prisão: disciplinaridades, rebeliões e subjetividades. 2011. 301 fls. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, 2011.
COLARES, L. B. C.; CHIES, L. A. B. Mulheres nas so(m)bras: invisibilidade, reciclagem e dominação viril em presídios masculinamente mistos. Estudos Feministas, vol. 18, n. 2, 2010, pp. 407-423.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Perfil sociodemográfico dos magistrados brasileiros 2018. Brasília: CNJ, 2018.
CORSTON, J. The Corston Report: a review of women with particular vulnerabilities in the Criminal Justice System. Londres: Home Office, 2007. Disponível em: <https://www.nicco.org.uk/directory-of-research/the-corston-report>. Acesso em 6 jan. 2023.
DALLAIRE, D. Incarcerated mothers and fathers: a comparison of risks for children and families. Family Relations, vol. 56, 2007, pp. 440-453.
DALLAIRE, D. H.; ZEMAN, J. L.; THRASH, T. M. Children’s experiences of maternal incarceration-specific risks: predictions to psychological maladaptation. Journal of Clinical Child & Adolescent Psychology, vol. 44, n. 1, 2015, pp. 109-122.
DALY, K. Gender, crime, and punishment. New Haven, EUA: Yale University Press, 1994.
______. Gender and sentencing: what we know and don’t know from empirical research. Federal Sentencing Reporter, vol. 8, n. 3, 1995, pp. 163-168.
______. Different ways of conteptualizing sex/gender in feminist theory and their implications for criminology. Theoretical Criminology, vol. 1, n. 1, 1997, pp. 25-51.
DALY, K.; CHESNEY-LIND, M. Feminism and criminology. Justice Quarterly, vol. 5, n. 4, 1988, pp. 497-538.
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN Mulheres. Brasília, 2014.
EASTEAL, P. Women in Australian prisons: the cycle of abuse and dysfunctional environments. The Prison Journal, vol. 81, n. 1, 2001, pp. 87-112.
EATON, M. Justice for women? Family, court and social control. Milton Keynes, Reino Unido: Open University Press, 1986.
EPSTEIN, R. Mothers in prison: the sentencing of mothers and the rights of the child. Howard League What is justice? Working Papers 3, 2014, pp. 2-18. Disponível em: <https://howardleague.org/wp-content/uploads/2016/04/HLWP_3_2014.pdf>. Acesso em 2 jan. 2023.
FEDERICI, J. F.; HUMBELINO, T. M.; SANTOS, I. A. Mulher de preso: expressões da violência de gênero. In: II Seminário Nacional de Serviço Social, Trabalho e Política Social – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2017, pp. 1-10. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/129460076.pdf>. Acesso em 2 jan. 2023.
FERSZT, G. G.; CLARKE, J. G. Health care of pregnant women in U.S. state prisons. Journal of Health Care for the Poor and Undeserved, vol. 23, n. 2, 2012, pp. 557-569.
FLYNN, C. Getting there and being there: visits to prisons in Victoria – the experiences of women prisoners and their children. Probation Journal, vol. 61, n. 2, 2014, pp. 176-191.
FRANÇA, M. H. de O. Prisão, tráfico e maternidade: um estudo sobre mulheres encarceradas. 2013. 237 fls. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paraíba, 2013.
______. Criminalidade e prisão feminina: uma análise da questão de gênero. Revista Ártemis, vol. XVIII, n. 1, 2014, pp. 212-227.
FRASE, R. Sentencing guidelines in Minnesota, 1978-2003. Crime & Justice, n. 32, 2005.
FULLIN, Carmen. Prisioneiras do tempo: a pena de trabalho comunitário e seus custos sociais para as mulheres. Revista Brasileira de Ciências Criminais, vol. 146, 2018, pp. 173-201.
GALLOWAY, S.; HAYNES, A.; CUTHBERT, C. An unfair sentence – all babies Count: spotlight on the criminal justice system. NSPCC. 2014. Disponível em: <https://hubble-live-assets.s3.amazonaws.com/birth-companions/file_asset/file/47/An_Unfair_Sentence_Spotlight_On_The_Criminal_Justice_System.pdf>. Acesso em 6 jan. 2023.
GELSTHORPE, L. Feminist perspectives on gender and crime: making women count. Criminal Justice Matters, vol. 53, 2003, pp. 8-9.
______. Female offending: a theoretical overview. In: McIVOR, Gill (org.). Women who offend. Londres: Jessica Kingsley Publishers, 2004.
______. Sentencing and gender. In: SHEEHAN, Rosemary; McIVOR, Gill; TROTTER, Chris (orgs.). What works with women offenders. Londres: Routledge, 2007.
GELSTHORPE, L.; MORRIS, A. Women’s imprisonment in England and Wales: a penal paradox. Criminal Justice, vol. 2, n. 3, 2002, pp. 277-301.
GELSTHORPE, L.; SHARPE, G. Women and sentencing: challenges and choices. In: ROBERTS, Julian V. (org.). Exploring sentencing practices in England and Wales. Londres: Palgrave Macmillan, 2015.
GIACOMELLO, C. Mujeres, delitos de drogas y sistemas penitenciarios en América Latina. Londres: IDPC, Consórcio Internacional sobre Políticas de Drogas, 2013. Disponível em: <https://idpc.net/es/publications/2013/11/mujeres-delitos-de-drogas-y-sistemas-penitenciarios-en-america-latina>. Acesso em 2 jan. 2023.
GRANJA, R.; CUNHA, M. I.; MACHADO, H. Intimidades em (des)conexão com a prisão: as relações amorosas de mulheres antes e durante a reclusão. In: VII Congresso Português de Sociologia – Universidade do Porto. Porto (Portugal), 2012, pp. 2-14. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/24727>. Acesso em 2 jan. 2023.
HAGAN, J. The structuration of gender and deviance: a power-control theory of vulnerability to crime and the search for deviant role exits. Canadian Review of Sociology and Anthropology, vol. 27, n. 2, 1990, pp. 137-156.
HANLON, T. E.; BLATCHLEY, R. J.; BENNETT-SEARS, T.; O’GRADY, K. E.; ROSE, M.; CALLAMAN, J. M. Vulnerability of children of incarcerated addict mothers: implications for preventive intervention. Children and Youth Services Review, vol. 27, 2005, pp. 67-84.
HARDING, S. Whose Science? Whose knowledge? Nova Iorque: Cornell University Press, 1991.
______. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Revista Estudos Feministas, vol. 7, n. 1, 1993, pp. 7-33.
HEDDERMAN, C.; GELSTHORPE, L. Understanding the sentencing of women. Londres: Home Office, 1997.
HEIDENSOHN, F. New perspectives and established views. In: HEIDENSOHN, F (ed.). Gender and justice: new concepts and approaches. Londres: Routledge, 2006.
HEIDENSOHN, F.; SILVESTRI, M. Gender and crime. In: MAGUIRE, M.; MORGAN, R.; REINER, R. (orgs.). The Oxford Handbook of Criminology. 5th ed. Oxford: Oxford University Press, 2012.
HELPES, S. S. Mulheres na prisão: uma reflexão sobre a relação do Estado brasileiro com a criminalidade feminina. Revista Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, vol. 2, n. 3, 2012, pp. 160-185.
HERBERT, R. Women’s prisons: na equal protection evaluation. The Yale Law Journal, vol. 94, n. 5, 1985, pp. 1182-1206.
HOFFMAN-BUSTAMANTE, D. The nature female criminality. Issues in Criminology, vol. 8, n. 2, 1973, pp. 117-136.
HUDSON, B. Gender issues in penal policy and penal theory. In: CARLEN, Pat (org.). Women and punishment: the struggle for justice. Londres: Routledge, 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Projeção da população. Brasília, 2018. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?edicao=17283&t=destaques>. Acesso em 20 jan. 2023.
______. Características gerais dos moradores 2020-2021, PNAD contínua. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2022.
JENNESS, V.; GERLINGER, J. The feminization of transgender women in prisons for men: how prisons as a total institution shapes gender. Journal of Contemporary Criminal Justice, vol. 0, n. 0, 2020, pp. 1-24.
JOHNSTON, D.; CARLIN, M. When incarcerated parentes lose contact with their children. Prison Legal News, vol. 6, 2004, p. 16.
KRASNOSTEIN, S.; FREIBERG, A. Pursuing consistency in an individualistic sentencing framework: if you know where you’re going, how do you know when you’ve got there? Law and Contemporary Problems, n. 76, 2013.
LAGO, N. Mulher de preso nunca está sozinha: gênero e violência nas visitas à prisão. ARACÊ – Direitos Humanos em Revista, n. 5, fev. 2017, pp. 35-53.
LARRAURI, E. La mujer ante el Derecho Penal. Revista de Derecho Penal y Criminología, n. 2, 1992, pp. 291-310.
LARSEN, A. Gendering criminal law: sentencing a mothering person with dependente children to a term of imprisonment. Australian Journal of Gender and Law, 2012. Disponível em: <http://classic.austlii.edu.au/au/journals/AUJlGendLaw/2012/3.html>. Acesso em 2 jan. 2023.
LAURETIS, T. A tecnologia de gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
LEAL, M. do C.; AYRES, B. V. da S.; ESTEVES-PEREIRA, A. P.; SÁNCHEZ, A. R.; LAROUZÉ, B. Nascer na prisão: gestação e parto atrás das grades no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, vol. 21, n. 7, 2016, pp. 2061-2070.
LEITE, T. de S. C.; BORGES, P. C. C.; CORDEIRO, E. X. Discriminação de gênero e direitos fundamentais: desdobramentos sócio-históricos e avanços legislativos. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, vol. 14, n. 2, 2013, pp. 125-144.
LEMGRUBER, J. Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.
LERNER, G. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.
LIMA, G. M. B. A vida de mulheres na prisão: legislação, saúde mental e superlotação em João Pessoa – PB. 2013. 123 fls. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
LIMA, R. da C. Mulheres e tráfico de drogas: uma sentença tripla – parte I. ITTC: Instituto Terra, Trabalho e Cidadania. 29 jul. 2015. Disponível em: <http://ittc.org.br/mulheres-e-trafico-de-drogas-uma-sentenca-tripla-parte-i/>. Acesso em 6 jan. 2023.
MACEDO, A. G. Pós-feminismo. Revista Estudos Feministas, vol. 14, n. 3, set.-dez. 2006, pp. 813-817.
MACHADO, L. Z. Gênero, um novo paradigma? Cadernos Pagu, vol. 11, 1998, pp. 107-125.
MACHARIA, A. W. Rights of the child, mothers and sentencing: the case of Kenya. Londres: Routledge, 2021.
MacKINNON, C. A. Feminism unmodified: discourses on life and law. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 1987.
______. Women’s lives, men’s laws. Cambridge, EUA, Harvard University Press, 2005.
______. Butterfly politics: changing the world for women. Cambridge, EUA, Harvard University Press, 2019.
MATOS, K. K. C.; COSTA E SILVA, S. P.; NASCIMENTO, E. de A. Filhos do cárcere: representações sociais de mulheres sobre parir na prisão. Interface: comunicação, saúde, educação, vol. 23, 2019, pp. 1-12. Disponível em: <https://interface.org.br/publicacoes/filhos-do-carcere-representacoes-sociais-de-mulheres-sobre-parir-na-prisao/>. Acesso em 2 jan. 2023.
MENDES, S. da R. Criminologia feminista: novos paradigmas. 2ª ed. São Paulo, Saraiva, 2017.
MILLAR, H.; DANDURAND, Y. The best interests of the child and the sentencing of offenders with parental responsibilities. Crininal Law Forum, vol. 29, n. 2, 2018, pp. 227-277.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. Relatórios contendo informações penitenciárias referentes ao contexto nacional. Brasília, 2022a. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/brasil>. Acesso em 20 jan. 2023.
______. Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional – SISDEPEN. 12º Ciclo – INFOPEN. Brasília, 2022b. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/relatorios-analiticos/br/brasil-junho-2022.pdf>. Acesso em 20 jan. 2023.
______. Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional – SISDEPEN. Dados Estatísticos do Sistema Penitenciário. 12º ciclo de coleta. Brasília, 2022c. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen>. Acesso em 20 jan. 2023.
MINSON, S. Maternal sentencing and the rights of the child. Londres: Palgrave Macmillan, 2020.
MURRAY, J.; FARRINGTON, D. P. The effects of parental imprisonment on children. Crime and Justice, vol. 37, n. 1, 2008, pp. 133-206.
NAGEL, I. H.; JOHNSON, B. L. The role of gender in a structured sentencing system: equal treatment, policy choices, and the sentencing of female offenders under the United States sentencing guidelines. Journal of Criminal Law and Criminology, vol. 85, n. 1, 1994, pp. 181-221.
NICHOLSON, L. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, vol. 8, n. 2, 2000, pp. 9-41.
NIELSSON, J. G. Teoria feminista e ação política: repensando a justiça feminista no Brasil na busca pela concretização de direitos. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, vol. 20, n. 2, 2019, pp. 165-192.
PINA-SÁNCHEZ, J.; LINACRE, R. Refining the measurement of consistency in sentencing: a methodological review. International Journal of Law, Crime and Justice, n. 44, 2016.
PINA-SÁNCHEZ, J.; HARRIS, L. Sentencing gender? Investigating the presence of gender disparities in Crown Court sentences. Criminal Law Review, vol. 3, 2020, pp. 3-28.
______. Women in the criminal justice system: the triumph of inertia. Criminology & Criminal Justice, vol. 14, n. 3, 2014, pp. 276-297.
PLUGGE, E.; DOUGLAS, N.; FITZPATRICK, R. The health of women in prison: study findings. Oxford: Department of Public Health, University of Oxford, 2006. Disponível em: <https://hubble-live-assets.s3.amazonaws.com/birth-companions/file_asset/file/29/Health_of_Women_in_Prison.pdf>. Acesso em 6 jan. 2023.
QUIRÓS, D. Z. Castigo e determinação da pena nos E.U.A.: um estudo sobre as United States Sentencing Guidelines. Trad. Prof. Dr. Jacson Zilio. Florianópolis: Empório do Direito, 2017.
RENZETTI, C. M. Feminist criminology. Londres: Routledge, 2013.
RIBEIRO, L.; MARTINO, N. Does outlaw love lead to prison time? Paths of women convicted of drug trafficking in Brazil. Latin American Perspectives, vol. 49, n. 246, 2022, pp. 200-216.
ROBERTS, J. Aplicação estruturada da pena: lições da experiência na Inglaterra e no País de Gales. In: BEDÊ JR., A.; CAMPOS, G. S. de Q. (orgs.). Sentença criminal e aplicação da pena: ensaios sobre discricionariedade, individualização e proporcionalidade. Salvador: JusPodivm, 2017.
ROBERTS, J. V.; WATSON, G. Reducing female admissions to custody: exploring the options at sentencing. Criminology & Criminal Justice, vol. 17, n. 5, pp. 1-22.
RODRIGUES, V. I.; HECHLER, A. D.; HENRICH, G.; KRAEMER, L. Gênero e privação de liberdade: as condições de vida das mulheres na prisão. Revista de Iniciação Científica da ULBRA, n. 10, 2012, pp. 83-89.
ROTH, R. Obstructing Justice: prisons as barriers to medical care for pregnant women. UCLA Women’s Law Journal, vol. 18, n. 1, 2010, pp. 79-106.
ROWE, A. Narratives of self and identity in women’s prisons: stigma and the struggle for self-definition in penal regimes. Punishment & Society, vol. 13, n. 5, 2011, pp. 571-591.
SAMARANCH, E. A.; NELLA, D.; NAVARRO, C. Mujeres, cárceles y drogas: datos y reflexiones. Oñati Socio-legal Series, vol. 2, n. 6, 2012, pp. 122-145.
SANTA RITA, R. P. A criança em ambiente penitenciário: uma análise da experiência brasileira. Revista Vox Juris, vol. 2, n. 1, 2009, pp. 203-220.
SANTORO, A. E. R.; PEREIRA, A. C. A. Gênero e prisão: o encarceramento de mulheres no sistema penitenciário brasileiro pelo crime de tráfico de drogas. Meritum, vol. 13, n. 1, 2018, pp. 87-112.
SARAIVA, J. B. C. Compêndio de Direito Penal Juvenil – adolescente e ato infracional. 4ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
SCOTT, J. Deconstructing equality-versus-difference: or, the uses of poststructuralist theory for feminism. Feminist Studies, vol. 14, n. 1, 1988, pp. 32-50.
SMART, C. Women, crime and criminology: a feminist critique. Londres: Routledge, 1977.
SMITH, B. V. Sexual abuse of women in United States prisons: a modern corollary of slavery. Fordham Urban Law Journal, vol. 33, n. 2, 2006, pp. 101-136.
STARR, S. Estimating gender disparities in Federal criminal cases. American Law and Economics Review, vol. 17, n. 1, 2015, pp. 127-159.
STEFFENSMEIER, D.; ALLAN, E. Gender and crime: toward a gendered theory of female offending. Annual Review of Sociology, vol. 22, 1996, pp. 459-487.
STELLA, C. Filhos de mulheres presas: soluções e impasses para seu desenvolvimento. São Paulo: LCTE.
STOCO, T. Personalidade do agente na fixação da pena. São Paulo: RT, 2014.
______. Culpabilidade e medida da pena: uma contribuição à teoria de aplicação da pena proporcional ao fato. São Paulo: Marcial Pons, 2019.
SUFRIN, C.; BEAL, L.; CLARKE, J.; JONES, R.; MOSHER, W. D. Pregnancy outcomes in US prisons, 2016-2017. AJPH Open-themed Research, vol. 109, n. 5, 2019, pp. 799-805.
TATA, C.; HUTTON, N. Consistency and disparity. International Journal of the Sociology of Law, n. 26, 1998.
TEIXEIRA, A. Teoria da aplicação da pena: fundamentos de uma determinação judicial da pena proporcional ao fato. São Paulo: Marcial Pons, 2015.
TONRY, M. Sentencing fragments: penal reform in America, 1975-2025. Oxford: Oxford University Press, 2016.
TORRES, C. R. de O. V. ‘Por um céu inteiro’: crianças, educação e sistema prisional. 2010. 229 fls. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.
VON HIRSCH, A. Doing justice: the choice of punishments. Boston: Northeastern University Press, 1976.
WALBY, S. Theorizing patriarchy. Oxford: Basil Blackwell, 1990.
______. The future of feminism. Cambridge, Reino Unido: Polity Press, 2011.
WASIK, M. Sentencing guidelines in England and Wales – state of the art? Criminal Law Review, n. 4, 2008.
ZAFFARONI, E. R.; BATISTA, N.; ALAGIA, A.; SLOKAR, A. Direito Penal brasileiro, vol. 1, 4ª ed. Rio de Janeiro: Revan, 2011.
ZEM, C. R. Maternidade na prisão: análise e avaliação das relações de apego entre filhos e mães encarceradas. Curitiba: Juruá Editora, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.