É possível a aplicação da “teoria” da cegueira deliberada no Brasil?

Visualizações: 84

Autores

Palavras-chave:

Cegueira deliberada, Teoria da cegueira deliberada, Dolo, Dolo eventual

Resumo

Neste artigo serão analisados os conceitos de willful blindness e de willful blindness doctrine no sistema penal norte-americano, e as diferenças existentes entre as categorias de culpabilidade definidas no Código Penal Modelo para os Estados Unidos e as modalidades de imputação típica denominadas dolo e imprudência no Código Penal Brasileiro. Após a definição destes aspectos, será analisada a possibilidade de classificação das condutas praticadas em um contexto de cegueira deliberada na categoria do dolo eventual no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dr. Andreas Eisele, Ministério Público de Santa Catarina - MPSC

Doutor em Direito pela Universidad de Navarra. Mestre em Direito Penal pela Universidad de Sevilla. Mestre em Direito do Estado pela UFPR. Procurador de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3276596437646758 

 

Referências

BOTTINI, Pierpaolo Cruz. A cegueira deliberada no julgamento da Ação Penal

Consultor Jurídico. São Paulo: ConJur, 30.07.2013 Disponível em:

[https://www.conjur.com.br/2013-jul-30/direito-defesa-cegueira-

deliberada-julgamento-acao-penal-470/]. Acesso em 02.02.2024.

FERRAZ, Sérgio Valladão. Cegueira deliberada. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2022.

JESCHECK, Hans-Heinrich; WEIGEND, Thomas. Lehrbuch des Strafrechts.

Allgemeiner Teil. 5. Auflage. Berlin: Duncker & Humblot, 1996.

LISZT, Franz von; SCHMIDT, Eberhard. Lehrbuch des deutschen Strafrechts. 26.

Auflage. Berlin: De Gruyter, 1932.

LUCCHESI, Guilherme Brenner. Punindo a culpa como dolo – O uso da cegueira

deliberada no Brasil. São Paulo: Marcial Pons, 2018.

MEZGER, Edmund; BLEI, Hermann. Strafrecht – Ein Studienbuch. 14. Auflage.

München: Beck, 1970.

PARDINI, Lucas. Imputação dolosa do crime omissivo impróprio ao empresário em

cegueira deliberada. São Paulo: Marcial Pons, 2019.

RAGUÉS I VALLÈS, Ramon. La ignorancia deliberada en Derecho Penal.

Barcelona: Atelier, 2007.

ROXIN, Claus. Zur Abgrenzung von bedingtem Vorsatz und bewußter

Fahrlässigkeit. Juristische Schulung. 4. Jahrgang. Heft 2. München: Beck,

ROXIN, Claus; GRECO, Luís. Strafrecht. Allgemeiner Teil. 1. Band. 5. Auflage.

München: Beck, 2020.

SARCH, Alexander F. Willful ignorance, culpability and the criminal law. St. John’s

Law Review. vol. 88. n. 4. article 4. Queens: St. John’s University, 2015.

STRATENWERTH, Günter. Dolus eventualis uns bewuβte Fahrlässigkeit. Zeitschrift

für die gesamte Strafrechtswissenschaft (ZStW). 71 Band. Berlin: De Gruyter,

__________. Strafrecht. Allgemeiner Teil I. 4. Auflage. Köln: Heymanns, 2000

TILLER, Emerson H.; CROSS, Frank B. What is Legal Doctrine? Public Law and

Legal Theory Papers. Paper 41. Austin: Northwestern University School of

Law, 2005.

WESSELS, Johannes; BEULKE, Werner. Strafrecht. Allgemeiner Teil. 32. Auflage.

Heidelberg: Müller, 2002.

Downloads

Publicado

2024-07-05

Como Citar

Eisele, A. (2024). É possível a aplicação da “teoria” da cegueira deliberada no Brasil?. Revista Brasileira De Ciências Criminais, 203(203), 215–235. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/1004

Métricas