É possível a aplicação da “teoria” da cegueira deliberada no Brasil?

Vistas: 98

Autores/as

Palabras clave:

Cegueira deliberada, Teoria da cegueira deliberada, Dolo, Dolo eventual

Resumen

Neste artigo serão analisados os conceitos de willful blindness e de willful blindness doctrine no sistema penal norte-americano, e as diferenças existentes entre as categorias de culpabilidade definidas no Código Penal Modelo para os Estados Unidos e as modalidades de imputação típica denominadas dolo e imprudência no Código Penal Brasileiro. Após a definição destes aspectos, será analisada a possibilidade de classificação das condutas praticadas em um contexto de cegueira deliberada na categoria do dolo eventual no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andreas Eisele, Ministério Público de Santa Catarina - MPSC

Doutor em Direito pela Universidad de Navarra. Mestre em Direito Penal pela Universidad de Sevilla. Mestre em Direito do Estado pela UFPR. Procurador de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3276596437646758 

 

Citas

BOTTINI, Pierpaolo Cruz. A cegueira deliberada no julgamento da Ação Penal

Consultor Jurídico. São Paulo: ConJur, 30.07.2013 Disponível em:

[https://www.conjur.com.br/2013-jul-30/direito-defesa-cegueira-

deliberada-julgamento-acao-penal-470/]. Acesso em 02.02.2024.

FERRAZ, Sérgio Valladão. Cegueira deliberada. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2022.

JESCHECK, Hans-Heinrich; WEIGEND, Thomas. Lehrbuch des Strafrechts.

Allgemeiner Teil. 5. Auflage. Berlin: Duncker & Humblot, 1996.

LISZT, Franz von; SCHMIDT, Eberhard. Lehrbuch des deutschen Strafrechts. 26.

Auflage. Berlin: De Gruyter, 1932.

LUCCHESI, Guilherme Brenner. Punindo a culpa como dolo – O uso da cegueira

deliberada no Brasil. São Paulo: Marcial Pons, 2018.

MEZGER, Edmund; BLEI, Hermann. Strafrecht – Ein Studienbuch. 14. Auflage.

München: Beck, 1970.

PARDINI, Lucas. Imputação dolosa do crime omissivo impróprio ao empresário em

cegueira deliberada. São Paulo: Marcial Pons, 2019.

RAGUÉS I VALLÈS, Ramon. La ignorancia deliberada en Derecho Penal.

Barcelona: Atelier, 2007.

ROXIN, Claus. Zur Abgrenzung von bedingtem Vorsatz und bewußter

Fahrlässigkeit. Juristische Schulung. 4. Jahrgang. Heft 2. München: Beck,

ROXIN, Claus; GRECO, Luís. Strafrecht. Allgemeiner Teil. 1. Band. 5. Auflage.

München: Beck, 2020.

SARCH, Alexander F. Willful ignorance, culpability and the criminal law. St. John’s

Law Review. vol. 88. n. 4. article 4. Queens: St. John’s University, 2015.

STRATENWERTH, Günter. Dolus eventualis uns bewuβte Fahrlässigkeit. Zeitschrift

für die gesamte Strafrechtswissenschaft (ZStW). 71 Band. Berlin: De Gruyter,

__________. Strafrecht. Allgemeiner Teil I. 4. Auflage. Köln: Heymanns, 2000

TILLER, Emerson H.; CROSS, Frank B. What is Legal Doctrine? Public Law and

Legal Theory Papers. Paper 41. Austin: Northwestern University School of

Law, 2005.

WESSELS, Johannes; BEULKE, Werner. Strafrecht. Allgemeiner Teil. 32. Auflage.

Heidelberg: Müller, 2002.

Publicado

2024-07-05

Cómo citar

Eisele, A. (2024). É possível a aplicação da “teoria” da cegueira deliberada no Brasil?. Revista Brasileña De Ciencias Penales, 203(203), 215–235. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/1004

Métrica