Os dispositivos e estruturas:
delimitando o mapeamento da Lei Maria da Penha
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https://doi.org/10.5281/zenodo.10515868%20Palavras-chave:
Lei Maria da Penha, Implementação, Políticas Públicas, Processos, Violência contra a MulherResumo
O presente texto mapeia e analisa processos no âmbito da Lei Maria da Penha (LMP). Nos afastamos de compreensões estritamente jurídicas e aplicamos a lógica da violência contra a mulher em três fases processuais de ações: 1) pré-violência; 2) violência imediata; 3) pós-violência. A originalidade está em uma proposta em três partes: 1) mapear os conceitos envolvidos; 2) mapear as dimensões de operacionalização da lei; 3) mapear o processo da Lei como um todo. Metodologicamente, nos pautamos no mapeamento de processos e utilizamos técnicas de construção de quadros e fluxograma e cotejamos à literatura existente sobre a LMP. Destacamos as competências nos níveis governamentais; delimitamos um caminho processual; em terceiro, balizamos os gargalos que se sobrepõem em maior evidência e que caracterizam aquele determinado processo. Ao mapear estes processos, demonstramos as evidências de fragilidades tendo em vista a melhoria de processos na LMP. Trata-se de uma Lei operacionalizada conceitual e tecnicamente por pessoas em todas as suas fases, o que demanda capacitação e qualificação objetiva aos gargalos que dela decorrem. Ao mesmo tempo, a LMP necessita do envolvimento contínuo da sociedade na cobrança ao cumprimento da Lei e, não obstante, na cobrança das atitudes e mentalidades daqueles que a operacionalizam.
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