Os “falsos positivos” colombianos e brasileiros

a construção de inimigos e as políticas de morte

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Autores

  • Maria Julia de Barros Universidad de Los Andes
  • Pedro Camargos Universidade de São Paulo, USP, Brasil.

Resumo

O artigo tem como objetivo explorar como uma apreensão crítica da noção de “falso positivo” – expressão popular colombiana para se referir a vítimas letais da violência estatal – pode contribuir para a denúncia dos discursos justificadores utilizados por forças policiais e militares responsáveis pelo assassinato de pessoas. Diante da chacina ocorrida na Favela do Jacarezinho em maio de 2021 e da repressão policial verificada em manifestações nas principais cidades da Colômbia no início do mesmo ano, o artigo, por meio de uma revisão bibliográfica e de uma análise crítica do discurso, procura traçar um breve paralelo entre os contextos brasileiro e colombiano, para mostrar como, em ambos os países, são corriqueiras as tentativas das forças de segurança de associar vítimas de sua violência – em geral, pertencentes a grupos marginalizados da sociedade – a um rótulo de um “inimigo” cuja morte seria “justificável”. 

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Biografia do Autor

Maria Julia de Barros, Universidad de Los Andes

Mestranda em Estudos Interdisciplinares sobre Desenvolvimento pela Universidad de Los Andes. Especialista em Estado, Políticas Públicas e Desenvolvimento (Los Andes). Graduada em economia (FEA/USP). 

Pedro Camargos, Universidade de São Paulo, USP, Brasil.

Mestrando em Sociologia pela FFLCH/USP. Advogado (FADUSP). 

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Publicado

2024-07-22

Como Citar

de Barros, M. J., & Camargos, P. (2024). Os “falsos positivos” colombianos e brasileiros: a construção de inimigos e as políticas de morte . Boletim IBCCRIM, 30(352), 12–15. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1439