Hermenêutica jusliterária: direito e literatura na interdisciplinaridade
Visualizações: 201DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10038658Palavras-chave:
Hermenêutica, Direito, Literatura, Violência, InterdisciplinaridadeResumo
Diante de um mundo onde o conhecimento veicula-se cada vez de forma mais compartimentada, o presente artigo visa provocar reflexões acerca de uma Hermenêutica Jusliterária que contemple a interdisciplinaridade entre Direito e Literatura. Conforme foram sendo estabelecidos no início no início dos anos 70 no século XX, os estudos interdisciplinares de Direito e Literatura apresentaram-se ramificados em uma série de diferentes vertentes, as quais em sua maioria tiveram forte influência anglo-americana. A partir desse contexto, os encontros possíveis entre as duas áreas do conhecimento promovem novas perspectivas à interpretação e à prática de uma cultura jurídica mais comprometida com a compreensão humana especialmente em seus impactos no Direito Penal e Processual Penal e nos estudos na área da Criminologia. A fim de ilustrar satisfatoriamente essa tese, utiliza-se de fragmentos da fascinante obra literária “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo.
Downloads
Referências
DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (Orgs.). Escrevivências: a escrita de nós. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas: Fundação Biblioteca Nacional, 2016.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Tradução: Flávio Paulo Meurer. São Paulo: Vozes, 1999.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
NUSSBAUM, Martha. Cultivating humanity. Cambridge, Harvard University Press, 1997.
SILVA, Joana Maria Aguiar. Para uma teoria hermenêutica da justiça: Repercussões jusliterárias no eixo problemático das fontes e da interpretação jurídicas. Portugal: Almedina, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, mas com direitos do periódico sobre a primeira publicação e com respeito ao período de exclusividade de um ano. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original, além do link DOI para referência cruzada (se houver).