A tipificação da infidelidade patrimonial e seus reflexos sobre a governança corporativa

Visualizações: 130

Autores

  • Me. Gustavo Alves Magalhães Universidade de São Paulo - USP - São Paulo/SP

Palavras-chave:

crime de infidelidade patrimonial, regras de boa governança corporativa, administração da empresa, compliance

Resumo

O presente artigo tem por objetivo fazer a análise do crime de infidelidade patrimonial, com foco no seu potencial para favorecer a implementação de regras de boa governança corporativa nas empresas. Na medida em que o prejuízo causado por um gestor ao ente coletivo pode ensejar a sua responsabilização penal, a definição das condutas possíveis e permitidas nos códigos de ética e de conduta da empresa possibilitará uma melhor organização da atividade empresarial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Me. Gustavo Alves Magalhães, Universidade de São Paulo - USP - São Paulo/SP

Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Advogado. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/2412046702757861

Referências

FOFFANI, Luigi; NIETO MARTÍN, Adán. Corporate Governance y administración desleal. Casos y problemas de derecho comparado europeo. Revista Penal, Valencia, n. 17, p.110-141, 2006, p. 116 (tradução livre).

GRANDIS, Rodrigo de. O delito de infidelidade patrimonial e o direito penal brasileiro. 2018. 286 f. Tese (Doutorado em Direito). Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018, p. 187 e ss.

LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano. Caixa dois como crime contra o patrimônio? Breves notas sobre o crime de infidelidade patrimonial. In: LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano (Org.). Crime e Política. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, p. 220-221.

LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano. O principal delito econômico da moderna sociedade industrial: observações introdutórias sobre o crime de infidelidade patrimonial. Revista do Instituto Brasileiro de Direito Penal Econômico, Florianópolis, n. 1, p. 15-58, 2017, p. 24-25.

NIETO MARTÍN, Adán (Org.); LASCUARÍN SANCHEZ, Juan Antonio (Org.); GARCIA DE LA GALANA, Beatriz (Org.); FERNÁNDEZ PEREZ, Patricia (Org.); BLANCO CORDERO, Isidoro (Org.); SAAD-DINIZ, Eduardo (Org.); GOMES, Rafael Mendes (Org.). Manual de cumprimento normativo e responsabilidade penal das pessoas jurídicas. 1. ed. Florianópolis: Tirant Lo Blanch, 2018, p. 78.

NIETO MARTÍN, Adán. Responsabilidad social, gobierno corporativo y autorregulación: sus influencias en el derecho penal de la empresa. Política Criminal, v. 3, n. 5, 2008, p. 14.

PASTOR MUÑOZ, Nuria; COCA VILA, Ivó. NIETO. El nuevo delito de administración desleal en el Anteproyecto de Reforma del Código Penal. Iuris: Actualidad y práctica del derecho, n. 194, p. 36-43, 2013, p. 41.

PASTOR MUÑOZ, Nuria; COCA VILA, Ivó. NIETO. La llevanza de cajas B y los pagos de corrupción a la luz del delito de administración desleal del nuevo art. 252. In: LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano (Org.). Crime e Política. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, p. 257-259.

SAAD-DINIZ, Eduardo. Brasil vs. Golias: os 30 anos da responsabilidade penal da pessoa jurídica e as novas tendências em compliance. Revista dos Tribunais. São Paulo, v. 988, p. 25-54, 2018, p. 48.

Downloads

Publicado

2023-11-10

Como Citar

Alves Magalhães, M. G. (2023). A tipificação da infidelidade patrimonial e seus reflexos sobre a governança corporativa. Boletim IBCCRIM, 28(329), 17–18. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/807