Las visitas íntimas en las prisiones y su itinerario histórico:
desigualdades de género y derechos sexuales en disputa
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https://doi.org/10.5281/zenodo.12628245Palabras clave:
Visita Íntima, Prisão, Gênero, Direitos Sexuais , Dispositivo da SexualidadeResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir la práctica y la gestión de las visitas íntimas en las prisiones, analizando cómo la desigualdad en su implementación y en el ejercicio de este derecho entre presos y presas revela profundas asimetrías en las políticas sexuales desarrolladas en las prisiones según el género, reflejadas en el tratamiento de los derechos y en las experiencias diametralmente opuestas de placer, sexualidad y afecto vividas según el género. A partir de un relevamiento de documentos oficiales, informes de investigación, registros de campo y una amplia revisión bibliográfica, se examinan los choques que han marcado la trayectoria de esta práctica y su regulación, su relación con las demandas y disputas en torno a los derechos sexuales, el posible desplazamiento que puede haber representado en términos de violencia sexual en las cárceles masculinas, y finalmente se problematiza su configuración como un dispositivo de sexualidad que opera en las cárceles para disciplinar y regular los cuerpos y asignar significados al sexo y al género.
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