A Política Criminal na Anocracia

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Autores

  • Dr. Thiago Fabres de Carvalho Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória/ES
  • Dr. Raphael Boldt Faculdade de Direito de Vitória - FDV - Vitória/ES

Palavras-chave:

Política Criminal, Anocracia, Democracia

Resumo

Autocracia e democracia se mesclam nos regimes políticos denominados de anocracia, diluem-se numa substância polimorfa, induzindo conscientemente os cidadãos à inconsciência, escamoteando a hipnose da aceitação passiva de práticas autoritárias. O texto traça um breve panorama dessas democracias parciais ou híbridas que revelam um cenário político no qual as elites econômicas e políticas fornecem os recursos necessários para a preservação do poder e para o incremento da militarização do controle social de forma que resta inviabilizada a preservação dos direitos mais elementares, porquanto territórios inteiros vivem sob o domínio do controle penal total e sem qualquer limite legal.

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Biografia do Autor

Dr. Thiago Fabres de Carvalho, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória/ES

Pós-Doutor em Criminologia pela Universität Hamburg. Doutor e Mestre em Direito pela Unisinos, com estágio doutoral na Universidade de Coimbra. Professor de Direito Penal e Criminologia e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Advogado. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/3188834949695960

Dr. Raphael Boldt, Faculdade de Direito de Vitória - FDV - Vitória/ES

Pós-Doutor em Criminologia pela Universität Hamburg (bolsa DAAD). Doutor e Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV), com estágio doutoral na Johann Wolfgang Goethe-Universität (Frankfurt am Main). Professor nos cursos de Graduação e Pós-Graduação na FDV. Advogado. Lattes CV:  http://lattes.cnpq.br/7059830980608621

Referências

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Publicado

2023-12-04

Como Citar

Fabres de Carvalho, D. T., & Boldt, D. R. (2023). A Política Criminal na Anocracia. Boletim IBCCRIM, 28(332), 7–10. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/820