31 anos do massacre do Carandiru: memorialização e ressignificação da casa de detenção de São Paulo
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https://doi.org/10.5281/zenodo.10189033Palavras-chave:
Casa de Detenção, Massacre, Memória, Espaço Memória, ReparaçãoResumo
O presente ensaio objetiva refletir, no marco dos 31 anos do Massacre do Carandiru, a trajetória dos usos de espaços de repressão, tortura e morte a partir da desativação da Casa de Detenção de São Paulo. Ao revisitar os acontecimentos de 2 de outubro de 1992, as disputas narrativas e as lutas de familiares e sobreviventes por memória, verdade e reparação, argumenta-se pela reocupação do Espaço Memória Carandiru por educadores sobreviventes do sistema penitenciário como forma singular de memorialização e processamento da violência estatal.
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