Reflexiones sobre la ocupación femenina en las prisiones brasileñas

Vistas: 20

Autores/as

  • Suzana Sant’Anna Alves Montes Faculdade Baiana de Direito - FBD - Salvador/BA

Palabras clave:

Feminismo, Ejecución penal, Encarcelamiento femenino, Interseccionalidad, Sexismo

Resumen

Los estudios de género demuestran la resistencia de la ideología patriarcal en las esferas públicas, incluido el sistema de justicia penal. Por ello, no podemos ignorar la violencia que sufren las mujeres en los espacios públicos donde se ejerce el poder, que las reduce a meros objetos y no las ve como sujetos con derechos. Como resultado, las mujeres terminan siendo aisladas de los círculos sociales, sufriendo un proceso de invisibilización que las elimina de las principales agendas de las políticas públicas. Los marcadores sexistas afectan visiblemente el tejido del derecho penal al tratar selectivamente a quienes serán sometidos al proceso de criminalización que resulta en el etiquetamiento del individuo. Por lo tanto, es necesario entender cómo el Estado trata a las mujeres que cometen delitos penales y cuáles son las consecuencias de este encarcelamiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Suzana Sant’Anna Alves Montes, Faculdade Baiana de Direito - FBD - Salvador/BA

Possui graduação em Direito pela Faculdade Baiana de Direito (2018). Lattes CV:  http://lattes.cnpq.br/9204843220444318

Citas

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A soberania patriarcal: o sistema de justiça criminal no tratamento da violência sexual contra a mulher. Revista Sequência, v. 26, n.50, jul. 2005. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/issue/view/1483>. Acesso em: 21 jun. 2019.

BEAUVIOR, Simone de. O segundo sexo: a experiência vivida. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.

BOITEUX, Luciana. Encarceramento feminino e seletividade penal. Rede Justiça Criminal, 9. ed., p.5-6. Disponível em: <https://redejusticacriminal.org/wp-content/uploads/2016/10/RJC-DiscriminacaoGenero-2016-09-23-WEB-FINAL.pdf> Acesso em: 23 jun. 2019.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Regras de Bangkok: regras das Nações Unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras. 1. ed. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2016.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias - Infopen Mulheres. 2. ed. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <https://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen-mulheres/infopenmulheres_arte_07-03-18.pdf> Acesso em: 23 jun. 2019

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos avançados, 2003. v. 17, n. 49. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948/11520> Acesso em: 21 jun. 2019.

MATTAR, Laura Davis. Reconhecimento jurídico dos direitos sexuais: uma análise comparativa com os direitos reprodutivos. SUR - Revista Internacional de Direitos Humanos, Conectas Direitos Humanos, São Paulo, n. 8, p. 60-83, jun. 2008.

MENDES, Soraia da Rosa. Criminologia feminista: novos paradigmas. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam: a brutal vida das mulheres – tratadas como homens – nas prisões brasileiras. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

REDE JUSTIÇA CRIMINAL. Discriminação de gênero no sistema penal. Set. 2016, 9. ed. Disponível em: <https://redejusticacriminal.org/wp-content/uploads/2016/10/RJC-DiscriminacaoGenero-2016-09-23-WEB-FINAL.pdf> Acesso em: 23. jun.2019

SILVA, Isadora Brandão Araujo da. Lendo gênero e raça no sistema de justiça criminal a partir da interseccionalidade. Rede Justiça Criminal, 9. ed., p. 6-7, set. 2016. Disponível em: <https://redejusticacriminal.org/wp-content/uploads/2016/10/RJC-DiscriminacaoGenero-2016-09-23-WEB-FINAL.pdf> Acesso em: 23 jun. 2019

Publicado

2023-12-05

Cómo citar

Sant’Anna Alves Montes, S. (2023). Reflexiones sobre la ocupación femenina en las prisiones brasileñas. Boletim IBCCRIM, 28(333), 12–14. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/856

Métrica