“Não sou tuas negas”

um estudo sobre a cultura do estupro e o controle sexista de corpos negros femininos

Vistas: 16

Autores/as

  • Gabriela de Oliveira Jardim Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Palabras clave:

Violência sexual, Mulheres pretas, Escravidão, Cultura

Resumen

A violência sexual contra mulheres negras, em altos índices, em razão de uma cultura misógina, escravocrata, que objetifica e controla os corpos negros femininos, é a principal discussão deste artigo. Pretende-se aqui estudar como o sexismo, o racismo e a cultura do estupro vitimizam mais essas mulheres, bem como evidenciar como a história tem contribuído para tal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriela de Oliveira Jardim, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Mestranda em Ciências Sociais pela PUCRS. Bolsista CAPES. Pós-Graduanda em Processo e Direito Penal pela UniAmérica. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UniRitter. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC), do Grupo de Estudos em Criminologias Contemporâneas (GECC) e do Núcleo de Criminologia Feminista (NCFema – GECC). Dissertação em preparação para qualificação sob orientação do Prof. Dr. Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo.

Citas

ALMA PRETA. Mulheres negras são percebidas como as principais vítimas de violência sexual. Alma Preta: Jornalismo Preto e Livre. 29 mar. 2022. Disponível em: https://almapreta.com/sessao/cotidiano/mulheres-negras-sao-percebidas-como-as-principais-vitimas-de-estupro#. Acesso em: 29 ago. 2022.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

BRASIL. Decreto nº 1.973, de 1º de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 9 de junho de 1994. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 ago. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1973.htm. Acesso em: 16 ago. 2022.

BRASIL. Decreto nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 16 ago. 2022.

COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martin Claret, 2009.

ESPÍRITO SANTO (Estado). Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH). Novembro Negro: conheça algumas expressões racistas e seus significados. 2020. Disponível em: https://sedh.es.gov.br/Not%C3%ADcia/novembro-negro-conheca-algumas-expressoes-racistas-e-seus-significados. Acesso em: 31 ago. 2022.

FARIAS, Carolina Barros Santos. Rompendo o silêncio diante do racismo e do sexismo: um debate interseccional sobre resistências de mulheres negras no âmbito da universidade. 2018, 120 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Serviço Social) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/32527. Acesso em: 15 ago. 2022.

GUIMARÃES, Juca. Brasil tem sete estupros por hora; mulheres negras são as principais vítimas. Terra, 28 jun. 2022. Disponível em: https://www.terra.com.br/nos/brasil-tem-sete-estupros-por-hora-mulheres-pretas-sao-as-principais-vitimas,a945775b6bcf75c5a8d4a08bd4aa1e9dcx44vdyq.html. Acesso em: 20 ago. 2022.

KERNER, Ina; TAVOLARI, Bianca. Tudo é interseccional? Sobre a relação entre racismo e sexismo. Novos estudos CEBRAP [online], n. 93, p. 45-58, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/nec/a/xpdJwv86XT8KjcpvkQWHKCr/?lang=pt#. Acesso em: 25 ago. 2022.

KOLLONTAI, Verinha. A cultura do estupro da sua origem até a sua atualidade. Portal Geledés, 28 jun. 2016. Disponível em: https://www.geledes.org.br/cultura-do-estupro-da-sua-origem-ate-atualidade/. Acesso em: 28 ago. 2022.

LIMA, Aryadna Pereira de; LIMA, Tatiane de. Joga pedra na Geni: um estudo sobre a cultura do estupro e sua relação com a negação dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Revista Eletrônica da Estácio Recife, v. 3, n. 2, 2017. Disponível em: https://reer.emnuvens.com.br/reer/article/view/149. Acesso em: 14 ago. 2022.

SOUZA, Dayane Santos de. História, psicanálise e sociologia: notas acerca da dominação masculina. Revista Ágora, n. 16, 2013. Disponível em: https://www.periodicos.ufes.br/agora/article/view/5019. Acesso em: 29 ago. 2022.

Publicado

2024-07-25

Cómo citar

de Oliveira Jardim, G. (2024). “Não sou tuas negas”: um estudo sobre a cultura do estupro e o controle sexista de corpos negros femininos. Boletim IBCCRIM, 30(360), 19–21. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1539

Métrica