Controle judicial nos casos de recusa do ministério público ao oferecimento da proposta de acordo de não persecução penal

Visualizações: 11

Autores

  • Me. Stephanie Carolyn Perez Universidad de Buenos Aires, UBA, Argentina.
  • Dr. Ulisses Auguso Pascolati Junior Universidade de São Paulo, USP, Brasil.

Palavras-chave:

Acordo de não persecução penal, Falta de interesse, Rejeição da denúncia, Controle externo

Resumo

O objetivo do presente texto é trazer algumas luzes com relação ao posicionamento do Ministério Público acerca do acordo de não persecução penal como instrumento de política criminal de avaliação discricionária. O ponto central, portanto, levando em conta o conteúdo dos Enunciados 21 da Procuradoria Geral de Justiça e da Corregedoria-Geral do Ministério Público de São Paulo, e 19 do Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal, é pensar em um mecanismo de controle externo à atuação do Ministério Público, na hipótese do investigado, mesmo atendendo aos requisitos exigidos pela lei, tendo, portanto, direito ao referido instituto, ter negado o direito de celebrar o acordo sob o argumento ministerial de não ser necessário e suficiente à reprovação e prevenção do crime.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Me. Stephanie Carolyn Perez, Universidad de Buenos Aires, UBA, Argentina.

Doutoranda em Direito Penal pela Universidade de Buenos Aires. Professora de Direito Penal e Processo Penal. Advogada criminalista.

Dr. Ulisses Auguso Pascolati Junior, Universidade de São Paulo, USP, Brasil.

Doutor em Direito Penal pela USP. Professor de Direito Penal. Juiz de Direito do TJSP.

Referências

BECHARA, Ana Elisa Liberatore S. Direitos humanos e direito penal: limites da intervenção penal racional no Estado Democrático de Direito. In: MENDES, Gilmar Ferreira, BOTTINI, Pierpaolo Cruz, PACELLI, Eugênio (coord). Direito penal contemporâneo. Questões controvertidas. São Paulo: Saraiva, 2011.

JESCHECK, Hans-Heinrich; WEIGEND, Thomas. Tratado de derecho penal. Trad. Miguel Olmedo Cardenete. Granada: Comares S.L, 2002

LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.

LOPES JR., Aury. (Re)pensando as condições da ação processual penal desde as categorias jurídicas próprias do processo penal. In: FAYET JÚNIOR, Ney; MAYA, André Machado (org.). Ciências penais e sociedade complexa I. Porto Alegre: Nuria Fabris, 2008.

MUÑOZ CONDE, Francisco. Introducción al derecho penal. 2. ed. Buenos Aires: IBdef, 2001.

SÁNCHEZ-OSTIZ, Pablo. Fundamentos de política criminal. Un retorno a los principios. Madrid: Marcial Pons, 2012.

SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Tiempos de Derecho Penal. Buenos Aires: IBdef, 2009.

SILVEIRA, Marco Aurélio Nunes da. A ação processual penal entre política e constituição: outra teoria para o direito processual penal. Tese (Doutorado em Direito) - Setor de Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 20121.

ZIPF, Heinz. Introducción a la política criminal. Santiago: Ediciones Olejnik, 2018.

LEI Nº 13.964, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm

Downloads

Publicado

2024-07-16

Como Citar

Perez, S. C., & Pascolati Junior, U. A. (2024). Controle judicial nos casos de recusa do ministério público ao oferecimento da proposta de acordo de não persecução penal. Boletim IBCCRIM, 29(348), 7–9. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1384

Métricas