“Não sou tuas negas”

um estudo sobre a cultura do estupro e o controle sexista de corpos negros femininos

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Autores

  • Gabriela de Oliveira Jardim Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Palavras-chave:

Violência sexual, Mulheres pretas, Escravidão, Cultura

Resumo

A violência sexual contra mulheres negras, em altos índices, em razão de uma cultura misógina, escravocrata, que objetifica e controla os corpos negros femininos, é a principal discussão deste artigo. Pretende-se aqui estudar como o sexismo, o racismo e a cultura do estupro vitimizam mais essas mulheres, bem como evidenciar como a história tem contribuído para tal.

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Biografia do Autor

Gabriela de Oliveira Jardim, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Mestranda em Ciências Sociais pela PUCRS. Bolsista CAPES. Pós-Graduanda em Processo e Direito Penal pela UniAmérica. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UniRitter. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC), do Grupo de Estudos em Criminologias Contemporâneas (GECC) e do Núcleo de Criminologia Feminista (NCFema – GECC). Dissertação em preparação para qualificação sob orientação do Prof. Dr. Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo.

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

de Oliveira Jardim, G. (2024). “Não sou tuas negas”: um estudo sobre a cultura do estupro e o controle sexista de corpos negros femininos. Boletim IBCCRIM, 30(360), 19–21. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1539

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