“Neguinha metida” e as insurgências no direito processual penal

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Autores

  • Hélen Rejane Silva Maciel Diogo Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.
  • Dra. Rita de Araujo Neves Universidade Federal de Pelotas, UFPel, RS/Brasil

Palavras-chave:

Feminismo negro, Insurgências no Direito Processual Penal, Processo Penal Feminista Negro

Resumo

A presença, participação e ocupação feminina negra numa sala de aula de Direito Processual Penal é uma insurgência. Logo, desafiamos e ousamos pensar e propor um Processo Penal Feminista Negro, no qual mulheres negras possam ser as protagonistas da justiça e assumam a posição da “Neguinha Metida”.

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Biografia do Autor

Hélen Rejane Silva Maciel Diogo, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Mestranda em Direito, Linha de Pesquisa: Constitucionalismo, Democracia e Organização do Estado, do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC. Especialista em Direito Processual Penal. Especialista em Ensino da Filosofia.

Dra. Rita de Araujo Neves, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, RS/Brasil

Doutora e Mestra em Educação pela UFPel. Professora Adjunta na Faculdade de Direito (FADIR) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Referências

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

Silva Maciel Diogo, H. R., & de Araujo Neves, R. (2024). “Neguinha metida” e as insurgências no direito processual penal. Boletim IBCCRIM, 30(360), 25–27. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1541

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