Os impactos do pacote anticrime no Banco Nacional de Perfis Genéticos
Visualizações: 209Palavras-chave:
Banco Nacional de Perfis Genéticos, Perícia genética, Análise de DNAResumo
Criado pela Lei 12.654/2012, o Banco Nacional de Perfis Genéticos vem ganhando maior atenção e investimento por parte do governo brasileiro no último ano. O presente artigo apontará possíveis impactos que decorrerão das modificações introduzidas pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), partindo, para tanto, de análise quantitativa e qualitativa dos dados divulgados pela Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e análise bibliográfica. Por fim, pretende-se expor os riscos que decorrem da crença coletiva na infalibilidade da prova pericial genética.
Downloads
Referências
ALEXANDER, Michelle. A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo: Boitempo, 2017.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Pelas mãos da criminologia: O controle penal para além da (des)ilusão. Rio de Janeiro: Revan, ICC, 2012.
BRASIL. Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. XI Relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Comitê Gestor RIBPG : Brasília, 2019.
BRASIL. Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. X Relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Comitê Gestor RIBPG : Brasília, 2019.
BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Procedimento Operacional Padrão: perícia criminal. Ministério da Justiça: Brasília, 2013.
DOLEAC, Jennifer L. The Effects of DNA Databases on Crime. American Economic Journal: Applied Economics, Pittsburgh, vol. 9, n. 1, p. 165-201, jan. 2017.
GARRIDO, Rodrigo Grazinoli; RODRIGUES, Eduardo Leal. O Banco de Perfis Genéticos Brasileiro Três Anos após a Lei no 12.654. Revista de Bioetica y Derecho, Barcelona, v. 35, p. 94-107, 2015.
MURPHY, Erin E. Inside the cell: the dark side of forensic DNA. Bold Type Books: Nova Iorque, 2015.
NICOLITT, André Luiz; WEHRS, Carlos Ribeiro. Intervenções corporais no processo penal e a nova identificação criminal: Lei 12.654/12. 2. ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2015.
QUEIJO, Maria Elizabeth. O princípio nemo tenetur se detegere e a coleta de material genético: identificação criminal ou colaboração na produção da prova? Boletim IBCCrim, São Paulo, n. 250, set. 2013.
SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias: o impácto sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003.
TORNAGHI, Hélio Bastos. Instituições de processo penal. 2. ed. Rio de Janeiro: Konfino, 1978.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, mas com direitos do periódico sobre a primeira publicação e com respeito ao período de exclusividade de um ano. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original, além do link DOI para referência cruzada (se houver).