Cadeia de custódia: ônus da prova e direito à prova lícita

Visualizações: 8

Autores

  • Me. Daniel Diamantaras de Figueiredo Universidade de Lisboa - UL - Portugal https://orcid.org/0000-0002-5957-8881
  • Dr. Denis Sampaio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUCRJ - Rio de Janeiro/RJ

Palavras-chave:

Reforma do Código de Processo Penal, Direito à prova lícita, Legalidade da prova, Cadeia de custódia, Ônus da prova da cadeia de custódia

Resumo

O presente estudo tem como propósito analisar as normas sobre a cadeia de custódia, trazida pela Lei 13.964/19 (“pacote anticrime”), abordando especificamente o ônus da prova da manutenção/preservação da cadeia de custódia e o direito à prova lícita. Será visto que o procedimento adequado da cadeia de custódia é um direito das partes, principalmente do acusado que, na maioria das vezes, não participa da fase de investigação e precisa ter acesso aos elementos produzidos para poder refutar a acusação e exercer sua defesa de forma ampla e efetiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Me. Daniel Diamantaras de Figueiredo, Universidade de Lisboa - UL - Portugal

Possui mestrado em Ciências Criminais pela Universidade de Lisboa (2019). Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é Defensor Público - Defensoria Publica do Estado do Rio de Janeiro. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/0615447396347665

Dr. Denis Sampaio, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUCRJ - Rio de Janeiro/RJ

Doutor em Ciências Jurídico-Criminais na Universidade de Lisboa/PT; Mestre em Ciências Criminais e Criminologia pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Professor de Direito Processual Penal. Defensor Público do Rio de Janeiro. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/4167842334977106

Referências

BADARÓ, Gustavo. Editorial dossiê Prova penal: fundamentos epistemológicos e jurídicos. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 43-80, jan./abr. 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.22197/rbdpp.v4i1.138. Acesso em: 9 jan. 2020.

BRASIL. Decreto-Lei 3.689/1941. Código de Processo Penal. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm. Acesso em 21 out 2020.

FERRUA, Paolo. Il giudizio penale: fatto e valore giuridico. In: FERRUA, Paolo et al. La prova nel dibattimento penale. 4. ed. Giappichelli: Torino, 2010. p. 317-410.

GÖSSEL, Karl-Heinz. As Proibições de prova no Direito Processual Penal da República Federal da Alemanha. Revista Portuguesa de Ciências Criminais, ano 2, v. 3, p. 397-441, jul./set. 1992.

HAACK, Susan. Evidence matters: science, proof and truth in the law. Cambrigde: Cambrigde University Press, 2016.

HAACK, Susan. El probabilismo jurídico: una disensión epistemológica. In: VÁZQUEZ, Carmen (ed.). Estándares de prueba y prueba científica: ensayos de epistemologia jurídica. Madrid: Marcial Pons, 2013. p. 65-98.

MACHADO, Vitor Paczek; JEZLER JUNIOR, Ivan. A prova eletrônica-digital e a cadeia de custódia das provas: uma (re)leitura da Súmula Vinculante 14. Boletim IBCCRIM, São Paulo, ano 24, n. 288, p. 8-9, nov. 2016.

PRADO, Geraldo. Prova penal e sistema de controles epistêmicos: a quebra da cadeia de custódia das provas obtidas por métodos ocultos. São Paulo: Marcial Pons, 2014.

PRADO, Geraldo. A cadeia de custódia da prova no processo penal. 1. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2019.

TONINI, Paolo; CONTI, Carlotta. Il diritto delle prove penali. Milano: Giuffrè, 2012.

Downloads

Publicado

2024-02-16

Como Citar

Daniel Diamantaras de Figueiredo, & Sampaio, D. (2024). Cadeia de custódia: ônus da prova e direito à prova lícita. Boletim IBCCRIM, 29(338), 12–14. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/941

Métricas