A proteção da privacidade mental pelas ciências criminais frente aos riscos de tecnologias de leitura da mente

Vistas: 12

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15007763

Palabras clave:

Mind reading, Privacidade mental, Neurotecnologias, Regulamentação, Direito Penal

Resumen

O objetivo principal do artigo é analisar criticamente a privacidade mental enquanto bem jurídico, promovendo uma reflexão sobre a atual abrangência da proteção da privacidade no direito penal brasileiro. A problemática parte do seguinte questionamento: a privacidade mental é tutelada pelo direito penal brasileiro? De forma genérica, pode-se afirmar que sim, mas de maneira insatisfatória no âmbito das ciências criminais, especialmente diante do crescente avanço de novas tecnologias com capacidade de mind reading. Assim, utilizando uma abordagem metodológica hipotético-dedutiva, serão apresentados os riscos a esse direito fundamental, bem como conceitos relevantes, para, ao final, concluir que, mesmo já sendo objeto de tutela, há uma necessidade premente de sua regulamentação, sendo esta uma das principais propostas para a mitigação dos riscos identificados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publication Facts

Metric
This article
Other articles
Peer reviewers 
2.4 promedio

Reviewer profiles  N/D

Author statements

Author statements
This article
Other articles
Data availability 
N/A
16%
External funding 
N/D
32% con financiadores
Competing interests 
N/D
11%
Metric
Para esta revista
Other journals
Articles accepted 
Artículos aceptados: 12%
33% aceptado
Days to publication 
147
145

Indexado: {$indexList}

Editor & editorial board
profiles
Editora: 
IBCCRIM

Biografía del autor/a

Bruno Cavalcante Leitão Santos, Centro Universitário, Cesmac, Brasil

Doutor em Direito pela PUCRS. Líder do Grupo de Pesquisa Sistema Penal, Democracia e Direitos Humanos pelo CESMAC e, pesquisador dos Grupos de Estudos e Pesquisa em Direito e Inteligência Artificial pela PUCRS. Professor de Direito Penal no Centro Universitário Cesmac – Maceió/AL. Advogado.

Citas

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/c_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 10 abr. 2024.

BRASIL. Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 10 abr. 2024.

BRASIL. Projeto de Lei n. 2.338, de 3 de maio de 2023. Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial. Disponivel em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=9347622&ts=1702407086098&disposition=inline. Acesso em: 10 abr. 2024.

CHILE. Corte Constitucional. Processo nº 105.065-2023. Relatora Ministra Ángela Vivanco, j. 09 ago. 2023. Disponível em: https://www.doe.cl/alerta/11082023/20230811001. Acesso em: 10 abr. 2024.

CORNEJO-PLAZA I. Chilean neurorights legislation and its relevance for mental health: Criticisms and outlook. Salud Mental, v. 46, n. 5, set.-out. 2023.

FRANÇA JÚNIOR, Francisco de Assis de; LEITÃO SANTOS, Bruno Cavalcante; NASCIMENTO, Felipe Costa Laurindo do. Aspectos críticos da expansão das possibilidades de recursos tecnológicos na investigação criminal: a inteligência artificial no âmbito do sistema de controle e de punição. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 211–246, 2020. DOI: 10.22197/rbdpp.v6i1.334.

HOFFMANN-RIEM, Wolfgang. Teoria geral do direito digital: transformação digital: desafios para o direito. Tradução: Ítalo Fuhrmann. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022.

IENCA, Marcello; ANDORNO, Roberto. A New Category of Human Rights: Neurorights. Research in Progress [Online]. 26, abr. 2017 Disponível em: http://blogs.biomedcentral.com/bmcblog/2017/04/26/new-category-humanrights-neurorights/. Acesso em: 22 mai. 2024.

MOENS, J. Your brain waves are up for sale: a new law wants to change that. New York Times, Science, 17 abr. 2024. Disponível em: https://www.nytimes.com/2024/04/17/science/colorado-brain-data-privacy.html. Acesso em: 19 abr. 2024.

OECD. Recommendation of the Council on Responsible Innovation in Neurotechnology, OECD/LEGAL/0457. Disponível em: https://legalinstruments.oecd.org/en/instruments/OECD-LEGAL-0457. Acesso em: 19 abr. 2024.

PETERS, U. Reclaiming Control: Extended Mindreading and the Tracking of Digital Footprints. Social Epistemology, v. 36, 3. ed. 16 jan. 2022, p. 267–282. https://doi.org/10.1080/02691728.2021.2020366.

SOUSA, Susana Aires de. Neurociências e direito penal: em busca da “verdade” perdida (na mente)? Nótulas à margem do “caso Ricla”. Coimbra: Instituto Jurídico, 2017.

UNESCO. Consultation Paper On AI Regulation: Emerging Approaches Across the World. 16 ago. 2024.

UNIÃO EUROPEIA. Parlamento Europeu. Sessão de 16 de abril de 2024 que cria regras harmonizadas em matéria de inteligência artificial e que altera os Regulamentos (CE) n.º 300/2008, (UE) n.º 167/2013, (UE) n.º 168/2013, (UE) 2018/858, (UE) 2018/1139 e (UE) 2019/2144 e as Diretivas 2014/90/UE, (UE) 2016/797 e (UE) 2020/1828 (Regulamento da Inteligência Artificial). Disponível em: https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/TA-9-2024-0138-FNL-COR01_PT.pdf. Acesso em: 21 abr. 2024.

VIDAL, Jacques J. Toward direct brain-computer communication. Annu Rev Biophys Bioeng, v. 2, p. 157-180, 1973.

WOLPAW, J. R.; BIRBAUMER, N.; MCFARLAND, D. J.; PFURTSCHELLER, G.; VAUGHAN, T. Brain–computer interfaces for communication and control. Clinical Neurophysiology, v. 113, p. 767-791, 2002. https://doi.org/10.1016/S1388-2457(02)00057-3

YUSTE, R.; GOERING, S.; ARCAS, B. et al. Four ethical priorities for neurotechnologies and AI. Nature, v. 551, p. 159–163, 2017. https://doi.org/10.1038/551159a

Publicado

2025-04-28

Cómo citar

Santos, B. C. L. (2025). A proteção da privacidade mental pelas ciências criminais frente aos riscos de tecnologias de leitura da mente. Boletín IBCCRIM, 33(390), 5–8. https://doi.org/10.5281/zenodo.15007763