El avance internacional de la regulación del cannabis y el injustificable retraso brasileño

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Palabras clave:

Cannabis, Marihuana, Brasil, Política antidroga, América

Resumen

Durante 10 años, el mundo ha sido testigo de una enorme transformación en la política de drogas. Varios países y unidades federales han relajado las restricciones al uso industrial, medicinal e incluso recreativo del cannabis. Esta planta, que durante casi cien años fue identificada internacionalmente como una de las drogas más peligrosas del mundo, se ha convertido en una mercancía lucrativa y legal, así como en un medicamento con múltiples usos. El continente americano concentra el mayor número de estas iniciativas. Brasil, sin embargo, en dirección opuesta a este proceso, se niega a avanzar en la regulación de esta planta, manteniéndola ilegal y alimentando todos los males sociopolíticos que de ella se derivan. Se trata de una postura cada vez más injustificable desde el punto de vista del bien común.

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Biografía del autor/a

Dr. Paulo José dos Reis Pereira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC - São Paulo/SP

Doutor em ciência política pela UNICAMP. Mestre em relações internacionais pela UNESP. Livre-docente em relações internacionais pela PUC-SP. Professor associado da área de relações internacionais da PUC-SP, do Programa de Pós-graduação San Tiago Dantas Unesp/Unicamp/PUC-SP e do Mestrado Profissional em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais da PUC-SP. Ccoordenador do Grupo de Pesquisas Internacionais sobre Políticas de Drogas da PUC-SP e membro da rede internacional Global Initiative Against Transnational Organized Crime, no campo Reforma das Políticas de Drogas. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/4134320556926918

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Publicado

2023-08-02

Cómo citar

dos Reis Pereira, D. P. J. (2023). El avance internacional de la regulación del cannabis y el injustificable retraso brasileño. Boletim IBCCRIM, 31(369). Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/608

Número

Sección

LAUT - Centro de análise da liberdade e do autoritarismo