A teoria cognitiva do dolo e o alargamento do poder de punir

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Autores

  • Thiago Rocha de Rezende Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Palavras-chave:

Dolo, Vontade, Imputação subjetiva

Resumo

Com a teoria cognitiva do dolo, reviveu-se a discussão sobre a exigência da vontade para a configuração da conduta dolosa. O presente artigo, a partir de uma perspectiva deslegitimante do poder de punir, propõe-se a uma análise de tal teoria. Para tanto, toma como ponto de partida o questionamento sobre o que significa essa teoria em termos de severidade punitiva e trabalha com a hipótese de que a abdicação da vontade no dolo representa um aumento irracional de repressão punitiva.

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Biografia do Autor

Thiago Rocha de Rezende, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Mestrando em Direito Penal na UERJ. Advogado.

Referências

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

Rocha de Rezende, T. (2024). A teoria cognitiva do dolo e o alargamento do poder de punir. Boletim IBCCRIM, 30(357), 19–21. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1506

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