Ebó criminológico: malandragem epistêmica nos cruzos da criminologia da libertação negra
Visualizações: 210Palavras-chave:
Criminologia da Libertação, Afrocentricidade, Exú, Zé PilintraResumo
A Criminologia é um saber de cruzos que na margem possui um potencial insurgente regido por Exú, orixá da comunicação (des)ordeira, que incorpora epistemes afrocentradas, forjadas em rodas onde Zé Pilintra risca a resistência malandreada, quebrando demandas do sistema de controle racial brasileiro, despachando carregos criminológicos e abrindo caminhos para uma Criminologia da Libertação Negra.
Downloads
Referências
CASTRO, Lola Aniyar de. Criminologia da libertação. Tradução: Sylvia Moretzsohn. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
GÓES, Luciano. A “tradução” de Lombroso na obra de Nina Rodrigues: o racismo como base estruturante da Criminologia Brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2016.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, nº. 92/93, Rio de Janeiro, jan./jun.1988.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. 2ª edição. São Paulo, N-1 Edições, 2018.
______. Políticas da Inimizade. Lisboa: Antígona, 2017.
NASCIMENTO. Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3ª ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.
RAMOS, Alberto. Guerreiro. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editorial Andes Ltda, 1957.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.
SANTOS, Antonio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In: OLIVA, Anderson Ribeiro; CHAVES, Marjorie Nogueira; FILICE, Renísia Cristina Garcia; NASCIMENTO, Wanderson Flor do. (Orgs). Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasil, Portugal. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: as ciências encantadas das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, mas com direitos do periódico sobre a primeira publicação e com respeito ao período de exclusividade de um ano. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original, além do link DOI para referência cruzada (se houver).