The role of the public prosecutor’s office in negotiated criminal justice in Brazil
Views: 19DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13913073Keywords:
negotiated criminal justice, civil law, Public Prosecutor’s Office, criminal prosecution, legal orderAbstract
This article aims to analyze the relevance of the Public Prosecutor's Office in the context of Negotiated Criminal Justice in Brazil. To achieve this objective, the compatibility of negotiated justice with the legal system based on civil law is examined, with an emphasis on the issue of the principle of obligation. The historical evolution of the role of the Public Prosecutor's Office in the national legal system and the attributions it currently exercises will also be addressed. The methodology adopted was a detailed analysis and bibliographical research on the subject in question. In the end, the article highlights the crucial role played by the Public Prosecutor's Office in the negotiating sphere of criminal procedure, emphasizing its role as guardian of the legal order and full holder of the criminal prosecution.
Downloads
References
ALBEGARIA, Pedro Soares. Plea bargaining: aproximação à justiça negociada nos E.U.A. Coimbra: Almedina, 2007.
ANDRADE, Flávio da Silva. Justiça penal consensual: controvérsias e desafios. Salvador: JusPodivm, 2019.
ARANTES, Rogério Bastos. Ministério Público e política no Brasil. São Paulo: Educ/Sumaré, 2002.
BARROSO, Luís Roberto. Eficácia e efetividade do direito à liberdade. Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Curitiba, v. 2, n. 5, p. 35-53, 2000. https://doi.org/10.21056/aec.v0i5.773
BRANDALISE, Rodrigo da Silva. Justiça penal negociada: negociação de sentença criminal e princípios processuais relevantes. Curitiba: Juruá, 2016.
BRASIL. [Constituição de (1824)]. Constituição Politica do Imperio do Brazil. Rio de Janeiro: Império do Brasil, 1824. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em: 02 out. 20237 out. 2024.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 7 out. 2024.
BRASIL. Lei de 29 de novembro de 1832. Promulga o Codigo do Processo Criminal de primeira instancia com disposição provisoria ácerca da administração da Justiça Civil. Rio de Janeiro: Assembléa Geral, 1832. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LIM/LIM-29-11-1832.htm. Acesso em: 7 out. 2024.
BRASIL. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília: Presidência da República, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 7 out. 2024.
BRASIL. Procuradoria-Geral da República. Sistema Único [acesso restrito]. Brasília: Ministério Público Federal, 2021. Disponível em: https://portal.mpf.mp.br/bi5/servlet/mstrWeb?evt=3140&src=mstrWeb.3140&documentID=1027ªFE88747159940884B8218C85F50&Server=SVLP-STRIS03&Project=Unico&Port=0. Acesso em: 14 out. 2022.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Relatório Estatístico 2022. Brasília: STJ, 2022. Disponível em: https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/RelEst/article/view/12781/12898. Acesso em: 7 out. 2024.
CUNHA, Vitor Souza. Acordos de admissão de culpa no processo penal. Salvador: Juspodivm, 2019.
DAMASKA, Mirjan R. The faces of justice and state authority: a comparative approach to the legal process. New Haven: Yale University Press, 1986.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. v. 1. 17. ed. Salvador: Juspodivm, 2015.
FEITOZA, Denilson. Direito Processual Penal: teoria, crítica e práxis. Niterói: Impetus, 2008.
FERNANDES, Fernando. O processo penal como instrumento de política criminal. Coimbra: Almedina, 2001.
FISCHER, George. Plea bargaining’s triumph: a history of plea bargaining in America. Stanford: Stanford University Press, 2004.
GAZOTO, Luís Wanderley. O princípio da não-obrigatoriedade da ação penal pública: uma crítica ao formalismo no Ministério Público. Barueri: Manole, 2003.
LANGER, Máximo. From legal transplants to legal translations: the globalization of plea bargaining and the americanization thesis in criminal procedure. In: THAMAN, Stephen C. (Org.). World plea bargaining: consensual procedures and the avoidance of the full criminal trial. Durham: Carolina Academic Press, 2010. p. 3-80.
LANGER, Máximo. La dicotomía acusatorio-inquisitivo y la importación de mecanismos procesales de la tradición jurídica anglosajona: algunas reflexiones a partir del procedimiento abreviado. In: MAIER, J. B. J.; BOVINO, A. (Org.). El procedimiento abreviado. Buenos Aires: Del Puerto, 2001. p. 93-133.
LEITE, Rosimeire Ventura. Justiça consensual e efetividade do processo penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2013.
MAZZILLI, Hugo. Nigro. Regime jurídico do Ministério Público. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
PAES, José Eduardo Sabo. O Ministério Público na construção do Estado Democrático de Direito. Brasília: Brasília Jurídica, 2003.
PRACUCHO, Davi Marcucci. A doutrina do devido processo legal substantivo e a (in)completude da ordem jurídica. Revista Direito em Debate, Ijuí, v. 26, n. 48, p. 25-44, 2017. https://doi.org/10.21527/2176-6622.2017.48.25-44
RIBEIRO, Diaulas Costa. Ministério Público: dimensão constitucional e repercussão no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2003.
WEIGEND, Thomas. Is the criminal process about truth? A German perspective. Harvard Journal of Law & Public Policy, Cambridge, v. 26, n. 1, p. 157-174, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright of published articles belongs to the author, but with journal rights over the first publication and respecting the one-year exclusivity period. Authors may only use the same results in other publications by clearly indicating this journal as the medium of the original publication. If there is no such indication, it will be considered a situation of self-plagiarism.
Therefore, the reproduction, total or partial, of the articles published here is subject to the express mention of the origin of its publication in this journal, citing the volume and number of this publication. For legal purposes, the source of the original publication must be consigned, in addition to the DOI link for cross-reference (if any).