O que podemos aprender com os primeiros casos do Innocence Project Brasil (I): o Caso Antônio
Vistas: 15DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15133098Palabras clave:
Erro judiciário, Reconhecimento pessoal, Innocence Project Brasil, Processo penalResumen
O artigo analisa o caso Antônio, primeira atuação do Innocence Project Brasil, que culminou na revisão de uma condenação por estupro, após 5 anos de prisão injusta. O texto examina criticamente o julgamento, identificando falhas no raciocínio decisório ou justificativo, especialmente quanto à superação da fragilidade do reconhecimento da vítima única provada hipótese acusatória. O estudo culmina com o mapeamento de fatores que podem ter contribuído para o erro: admissibilidade automática da acusação, manutenção da prisão preventiva, pressão midiática, ausência de método decisório estruturado e incompreensão do papel do juiz criminal.
Descargas
Citas
ACCATINO, Daniela. Atomismo y holismo en la justificación probatoria. Isonomía, n. 40, p. 17-59. México. 2014.
BARR, N.; COOPER, G.. Identifying How an Individual Becomes a Suspect: A Needed Addition to the Innocence Literature. The Wrongful Conviction Law Review, vol. 4, n. 1, p. 48-70. 2023.
BEECHER-MONAS, Erica. Evaluating Scientific Evidence: An Interdisciplinary Framework for Intellectual Due Process. Cambridge University Press, 2006
BRAGA DAMASCENO, Fernando. A motivação do juízo fático-probatório. Revista de Processo. vol. 354. ano 49. p. 95-120. São Paulo: Ed. RT, agosto 2024.
BRAGA DAMASCENO, Fernando. Pensando a qualidade do juízo fático-probatório: um modelo de evolução baseado no aprendizado com erros. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, vol. 9, n. 3, p. 1213-1256, set./dez. 2023. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v9i3.900
CECCONELLO, W. W., & STEIN, M. L. Prevenindo injustiças: como a psicologia do testemunho pode ajudar a compreender e prevenir o falso reconhecimento de suspeitos. Avances en Psicología Latinoamericana, 38(1), 172-188. 2020.
CECCONELLO, W. W.; FITZGERALD, R. J.; STEIN, L. M.. Efeitos do Alinhamento Justo e Similaridade de Rostos no Reconhecimento de Pessoas. Psico-USF, v. 27, n. 1, p. 181–191, jan. 2022.
CECCONELLO, William Weber; DE AVILA, Gustavo Noronha; STEIN, Lilian Milnitsky. A (ir) repetibilidade da prova penal dependente da memória: uma discussão com base na psicologia do testemunho. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 8, n. 2, p. 1057-1073, 2018.
FONDEVILA, Gustavo; QUINTANA-NAVARRETE, Miguel. (2020). Determinantes de la sentencia: Detención en flagrancia y prisión preventiva en México. Latin American Law Review. 49-72. 10.29263/lar04.2020.0
GASCÓN ABELLÁN, Marina. Los hechos en el derecho: bases argumentales de la prueba. Madrid: Marcial Pons, 2010.
GLOECKNER, Ricardo Jacobsen. Prisões cautelares, confirmation bias e o direito fundamental à devida cognição no processo penal. Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 23, n. 117, p. 263-286. 2015.
GONZÁLEZ LAGIER, Daniel. Emociones sin sentimentalismo: sobre las emociones y las decisiones judiciales. Lima: Palestra, 2020
LEIPOLD, Andrew D., How the Pretrial Process Contributes to Wrongful Convictions. American Criminal Law Review, Vol. 42, pp. 1123-1165, 2005.
PASSANANTE, Luca. Motivazione della sentenza e accertamento della verità nel pensiero di Michele Taruffo. Revista Ítalo-Española de Derecho Procesal, Madrid, v. 1, 2021. p. 85-86.
TAKEUCHI, Daniele Liberatti Santos. Viés confirmatório e originalidade cognitiva: uma abordagem empírica a respeito do modelo ideal de admissibilidade da acusação no processo penal brasileiro. Londrina: Thoth, 2024
TANAKA, James W.; FARAH, Martha J. The holistic representation of faces. Perception of faces, objects, and scenes: Analytic and holistic processes, p. 53-74, 2003
TARUFFO, Michele. Verdad, prueba y motivación en la decisión sobre los hechos. México: Tribunal electoral del Poder Judicial de la Federación, 2013.
TOSCANO JR, Rosivaldo. O cérebro que julga: neurociência para juristas. Florianópolis: Emais, 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fernando Braga Damasceno, Fátima Aurora Guedes Afonso Archangelo, Letícia Daniele Bossonario

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen al autor, pero con los derechos de la revista sobre la primera publicación y respetando el periodo de exclusividad de un año. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como medio de la publicación original. Si no existe tal indicación, se considerará una situación de autoplagio.
Por tanto, la reproducción, total o parcial, de los artículos aquí publicados queda sujeta a la mención expresa del origen de su publicación en esta revista, citando el volumen y número de la misma. A efectos legales, deberá consignarse la fuente de la publicación original, así como el enlace DOI de referencia cruzada (si lo hubiera).