O stealthing como tipo autonômo sob o crivo da intervenção mínima:
uma análise do projeto de Lei Federal nº 965/22 e a expansão penal ilegítima
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https://doi.org/10.5281/zenodo.10956254Palavras-chave:
Stealthing, Projeto de Lei 965/22, expansão penal , simbolismo penal, intervenção mínimaResumo
O presente artigo analisou, em um estudo bibliográfico, se há a necessidade de tipificação autônoma do stealthing, expressão para caracterizar a retirada não consensual de preservativo, proposto pelo PL nº 965/22. O desenvolvimento se deu com base em um direito penal mínimo, assentando os conceitos necessários, e questionando a legitimidade dos argumentos utilizados pelo legislador penal brasileiro em suas exposições de motivo. Conclui-se que há a utilização simbólica do direito penal, visto que a conduta já resta tutelada por criminalizações primária e secundária no código penal, razão que não há razoabilidade para modificação na legislação criminal.
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