Pelo abandono da abstração racionalista moderna
por uma fenomenologia decolonial do processo penal (parte II)
Vistas: 75Palabras clave:
Verdade, Decolonialidade, Modernidade, Transmodernidade, Processo PenalResumen
Este texto faz uma análise crítica dos conceitos de “verdade” alicerçados em Tarski e presentes nas epistemologias de Taruffo, Ferrer Beltrán e Ferrajoli. Parte de uma perspectiva decolonial, com base em Quijano, Mignolo e Dussel, para propor uma epistemologia “transmoderna” libertadora que, desde a “margem”, pretende integrar a tradição “periférica” de Direito Processual Penal com o melhor da modernidade e da pós-modernidade.
Descargas
Publication Facts
Reviewer profiles N/D
Author statements
- Academic society
- Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
- Editora:
- IBCCRIM
Citas
ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2019.
BAUMER, Franklin L. O pensamento europeu moderno: volume I séculos XVII e XVIII. Lisboa: Edições 70, 1977.
CARVALHO, Salo de. Antimanual de criminologia. São Paulo: Saraiva, 2022.
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. O papel do juiz no processo penal. In: COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda (coord.). Crítica à teoria geral do Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
DUSSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. São Paulo: RT, 2002.
FERRER BELTRÁN, Jordi. La valoración racional de la prueba. Madrid: Marcial Pons, 2007.
FERRER BELTRÁN, Jordi. Prueba y verdad en el derecho. Madrid: Marcial Pons, 2005.
GAUER, Ruth M. Chittó. Conhecimento e aceleração (mito, verdade, tempo). In: GAUER, Ruth M. Chittó (org.). A qualidade do tempo: para além das experiências históricas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.
KHALED JR., Salah H. A busca da verdade no processo penal: para além da ambição inquisitorial. Belo Horizonte: Letramento, 2022.
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva Jur, 2022.
LOPES JR, Aury. Fundamentos do processo penal. São Paulo: Saraiva Jur, 2022.
MANCOSU, Paolo. Tarski, Neurath, and Kokoszynska. In: PATTERSON, Douglas (org.). New essays on Tarski and philosophy. London: Oxford University Press, 2008.
MARTINS, Rui Cunha. O ponto cego do Direito: the brazilian lessons. São Paulo: Atlas, 2010.
MIGNOLO, Walter. The darker side of western modernity: global futures, decolonial options. Durham, NC: Duke University Press, 2011.
PUTNAM, Hilary. Do true assertions correspond to reality? In: PUTNAM, Hilary. Mind, language and reality. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1975.
PUTNAM, Hilary. A comparison of something with something else. New Literary History, Philosophy of Science and Literary Theory, v. 17, n. 1, p. 61-79, Autumn, 1985.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad, modernidad/racionalidad. Peru Indigena, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.
SOUZA, Ricardo Timm de. Razões plurais: itinerários da racionalidade ética no século XX – Adorno, Bergson, Derrida, Levinas, Rosenzweig. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
TARSKI, Alfred. O conceito de verdade nas linguagens formalizadas. In: TARSKI, Alfred A concepção semântica da verdade. São Paulo: Editora Unesp, 2007a. p. 19-148.
TARSKI, Alfred. A concepção semântica da verdade e os fundamentos da semântica. In: TARSKI, Alfred. A concepção semântica da verdade. São Paulo: Editora Unesp, 2007b. p. 157-201.
TARUFFO, Michelle. Simplemente la verdad: el juez e la construcción de los hechos. Madrid: Marcial Pons, 2010.
ZAFFARONI, Eugenio Raul; BATISTA, Nilo; ALAGIA, Alejandro; SLOKAR, Alejandro. Direito Penal brasileiro – I. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen al autor, pero con los derechos de la revista sobre la primera publicación y respetando el periodo de exclusividad de un año. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como medio de la publicación original. Si no existe tal indicación, se considerará una situación de autoplagio.
Por tanto, la reproducción, total o parcial, de los artículos aquí publicados queda sujeta a la mención expresa del origen de su publicación en esta revista, citando el volumen y número de la misma. A efectos legales, deberá consignarse la fuente de la publicación original, así como el enlace DOI de referencia cruzada (si lo hubiera).