Pelo abandono da abstração racionalista moderna

por uma fenomenologia decolonial do processo penal (parte II)

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Autores/as

  • Salah H. Khaled Jr. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.
  • Aury Lopes Jr. Universidad Complutense de Madrid

Palabras clave:

Verdade, Decolonialidade, Modernidade, Transmodernidade, Processo Penal

Resumen

Este texto faz uma análise crítica dos conceitos de “verdade” alicerçados em Tarski e presentes nas epistemologias de Taruffo, Ferrer Beltrán e Ferrajoli. Parte de uma perspectiva decolonial, com base em Quijano, Mignolo e Dussel, para propor uma epistemologia “transmoderna” libertadora que, desde a “margem”, pretende integrar a tradição “periférica” de Direito Processual Penal com o melhor da modernidade e da pós-modernidade.

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Biografía del autor/a

Salah H. Khaled Jr., Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Doutor em Ciências Criminais pela PUCRS. Professor associado da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professor permanente do PPG em Direito e Justiça Social da FURG.

Aury Lopes Jr., Universidad Complutense de Madrid

Doutor em Direito Processual Penal pela Universidad Complutense de Madrid. Professor titular da Faculdade de Direito da PUCRS. Professor permanente do PPG em Ciências Criminais da PUCRS. Advogado.

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Publicado

2024-07-25

Cómo citar

H. Khaled Jr., S., & Lopes Jr., A. (2024). Pelo abandono da abstração racionalista moderna: por uma fenomenologia decolonial do processo penal (parte II). Boletim IBCCRIM, 30(358), 4–8. Recuperado a partir de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1512

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