A “pena de morte” no estado pós-colonial: o sistema carcerário sob a ótica da necropolítica e da injustiça social
Vistas: 114Palabras clave:
Pena de morte, Necropolítica, Injustiça social, Sistema carcerárioResumen
Ainda que a pena de morte seja expressamente vedada pelo ordenamento jurídico, pode-se mencionar sua ocorrência por meio de práticas do Estado brasileiro, notadamente o sistema carcerário. Por suas características singulares, o presente artigo apresenta o mesmo como “pena de morte ficta”. A possibilidade da sua ocorrência está diretamente vinculada à lógica da necropolítica, do colonialismo e da injustiça social, que marcam significativamente a sociedade e a história do país.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.BAHIA. Defensoria Pública do Estado. Relatório das audiências de custódias na comarca de Salvador/BA: anos de 2015-2018. Salvador: Esdep, 2019. Disponível em: https://www.defensoria.ba.def.br/wp-content/uploads/2019/09/relatorio-audiencia-de-custodia.pdf. Acesso em: 01 jun. 2020.
BAHIA. Defensoria Pública do Estado. Relatório sobre o perfil dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas nas Cases Salvador - Ba. Salvador: Esdep, 2020. Disponível em: https://www.defensoria.ba.def.br/wp-content/uploads/2020/03/relatorio-cases.pdf. Acesso em: 25 maio 2020.
CUNHA, José Ricardo; ASSY, Bethania. Teoria do Direito e o Sujeito da Injustiça Social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios: revista do ppgav/eba/ufrj, Rio de Janeiro, v. 32, n. -, p.123-151, dez. 2016.
SHIMIZU, Bruno. Criminologia Clínica. São Paulo: Edepe, 2018. Curso de Extensão em Criminologia.
TRINDADE, Lígia. Política de Drogas e Encarceramento Feminino. São Paulo: Edepe, 2018. Curso de Extensão em Criminologia.
ZAFFARONI, Raúl. Saber Penal y Criminología. Buenos Aires: Asociación Latinoamericana de Derecho Penal y Criminología, 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen al autor, pero con los derechos de la revista sobre la primera publicación y respetando el periodo de exclusividad de un año. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como medio de la publicación original. Si no existe tal indicación, se considerará una situación de autoplagio.
Por tanto, la reproducción, total o parcial, de los artículos aquí publicados queda sujeta a la mención expresa del origen de su publicación en esta revista, citando el volumen y número de la misma. A efectos legales, deberá consignarse la fuente de la publicación original, así como el enlace DOI de referencia cruzada (si lo hubiera).