Rastros de uma justiça criminal colonial e antinegra

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Autores

  • Saulo Murilo de Oliveira Mattos Universidade Federal da Bahia, UFBA, Brasil.

Palavras-chave:

Justiça Criminal, Colonial, Antinegritude

Resumo

O presente artigo, a partir da análise de alguns dados referentes à composição racial do Poder Judiciário brasileiro e informações sobre o perfil etnorracial da população carcerária, pretende indicar que a atuação da justiça criminal é atravessada por uma historicidade escravocrata que marca a seletividade de um poder punitivo que se mostra como uma instância colonial. Sugere-se que a justiça criminal é sobretudo antinegra, pois manifesta um mortífero desprezo por pessoas negras que figuram como réus.

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Biografia do Autor

Saulo Murilo de Oliveira Mattos, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Brasil.

O presente artigo, a partir da análise de alguns dados referentes à composição racial do Poder Judiciário brasileiro e informações sobre o perfil etnorracial da população carcerária, pretende indicar que a atuação da justiça criminal é atravessada por uma historicidade escravocrata que marca a seletividade de um poder punitivo que se mostra como uma instância colonial. Sugere-se que a justiça criminal é sobretudo antinegra, pois manifesta um mortífero desprezo por pessoas negras que figuram como réus.

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

de Oliveira Mattos, S. M. (2024). Rastros de uma justiça criminal colonial e antinegra. Boletim IBCCRIM, 30(360), 4–6. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1534