Algoritmos e racionalidade na investigação criminal: uma relação possível

Visualizações: 49

Autores

  • Dra. Marcella Mascarenhas Nardelli Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF - Juiz de Fora/MG
  • Dra. Fabiana Alves Mascarenhas Faculdade UNIVERTIX - UNIVERTIX - Três Rios/RJ

Palavras-chave:

Investigação criminal, Inteligência Artificial, Prova Penal

Resumo

O presente artigo parte da premissa de que a investigação criminal precisa se desenvolver sob parâmetros epistêmicos, com apoio em métodos válidos de raciocínio capazes de orientar a atividade de determinação de hipóteses e formação do conjunto informativo. A fim de minorar os efeitos distorcivos dos vieses cognitivos que comumente afetam o investigador e para proporcionar melhores condições para o alcance do ideal delineado, sugere-se que a inteligência artificial pode oferecer ferramentas interessantes para auxiliar e tornar a atividade mais racional e menos sujeita a erros, de modo a contribuir com acusações mais responsáveis e melhores condições defensivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dra. Marcella Mascarenhas Nardelli, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF - Juiz de Fora/MG

Doutora em Direito Processual pela UERJ e mestre em Políticas Públicas e Processo pela Faculdade de Direito de Campos. Professora de Direito Processual Penal da UFJF. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/8197471261339030

Dra. Fabiana Alves Mascarenhas, Faculdade UNIVERTIX - UNIVERTIX - Três Rios/RJ

Doutora e mestre em Sociologia e Direito pela UFF. Professora de Direito Processual pela UNIVERTIX. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/3671661590097981

Referências

AGUILERA, Edgar. Investigaciones de Michele Taruffo y de la “Artificial Intelligence and Law”. Prospectiva Juridica, Mexico, UAEM, v. 6, n. 12, jul./dez. 2015, 31-54.

FINDLEY, K. A.; SCOTT, M. S. The Multiple Dimensions of Tunnel Vision in Criminal Cases. Wisconsin Law Review, n. 2, 2006, p. 292.

FINDLEY, K. A.; SCOTT, M. S. The Multiple Dimensions of Tunnel Vision in Criminal Cases. Wisconsin Law Review, n. 2, 2006, p. 292.

MACHADO, Leonardo Marcondes. Investigação criminal exige base epistemológica e fundamento democrático. Consultor Jurídico, 2020. Acesso em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-07/academia-policia-investigacao-criminal-exige-base-epistemologica-democratica. Acesso em: 7 set. 2020.

MATIDA, Janaina; MOSCATELLI, Lívia. Justiça como Humanidade na construção de uma investigação preliminar epistêmica. Consultor Jurídico, 2020. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-ago-14/limite-penal-construcao-investigacao-preliminar-epistemica. Acesso em: 6 set. 2020.

MORAIS DA ROSA, Alexandre. Guia do Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos. 6ª ed. Florianópolis: EMais, 2020, p. 683. Ver também: IMPROVÁVEL EP. 2. A perda de uma chance no contexto probatório. Por: com Janaina Matida. EMais: Florianópolis, fev. 2020. Podcast. Disponível em: https://soundcloud.com/improvavel-podcast/improvavel-ep-2-a-perda-de-uma-chance-no-contexto-probatorio. Acesso em: 6 set. 2020.

NIEVA FENOLL, Jordi. Inteligencia Artificial e Proceso Judicial. Madri: Marcial Pons, 2018.

NISSAN, Ephraim. Legal evidence and advanced computing techniques for combatting crime: an overview. Information & Communications Technology Law, v. 22, n. 3, nov. 2013.

TUZET, Giovanni. Filosofia della prova giuridica. Torino: G. Giappichelli Editore, 2013, p. 120.

TWINING, William. The Rationalist Tradition The Rationalist Tradition of evidence scholarship. In: TWINING, William. Rethinking Evidence: exploratory essays. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2006, p. 78.

Downloads

Publicado

2024-01-11

Como Citar

Mascarenhas Nardelli, M., & Alves Mascarenhas, F. (2024). Algoritmos e racionalidade na investigação criminal: uma relação possível. Boletim IBCCRIM, 28(335), 14–17. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/907