A garantia do ne bis in idem e a proibição de recurso pelo Ministério Público ou assistente de acusação contra a absolvição. O precedente “Alvarado/Sandoval”.

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Palavras-chave:

Tribunal do Júri, unanimidade, double jeopardy, precedente, veredicto, firmeza

Resumo

O leading case Ramos vs. Louisiana (Suprema Corte dos Estados Unidos, 2020) restabeleceu a unanimidade do veredicto do júri e realça a importância de respeitar a estabilidade dos precedentes da Corte (stare decisis). A Argentina tem um precedente atual ("Alvarado/Sandoval", 2010) da Suprema Corte sobre o double jeopardy e a proibição de recurso contra a absolvição. Este stare decisis nunca foi expressamente revogado, apesar da sobrevivência de leis processuais que ainda concedem recurso para a acusação em casos de julgamentos por juízes togados. Na Argentina, no entanto, as leis de júri popular proíbem esta possibilidade. Só o acusado pode recorrer frente a um veredicto de culpabilidade, porque esta é uma garantia constitucional da CADH para proteger a cláusula da dupla incriminação (double jeopardy). O artigo ressalta como as leis de tribunal do júri clássico na Argentina são as únicas que correspondem perfeitamente aos requisitos convencionais, uma vez que adotam a firmeza dos veredictos absolutórios no júri.

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Biografia do Autor

Prof. Dr. Andrés Harfuch, Universidad de Buenos Aires - UBA - Buenos Aires/Argentina

Doctor en Derecho (UBA). Profesor de derecho penal y procesal penal (UBA). Director del área de juicio por jurados del INECIP. Vicepresidente de la Asociación Argentina de Juicio por Jurados (AAJJ).

Me. Matías Deane, Universidad de Buenos Aires - UBA - Buenos Aires/Argentina

Juez de Tribunal en lo Criminal de la provincia de Buenos Aires. Abogado (UBA) Master en magistratura y especialista en derecho penal (Universidad Austral). Docente universitario. Capacitador del INECIP. Miembro de la Asociación Argentina de Juicio por Jurados (AAJJ).

Me. Alejandro Cascio, Universidad Austral - Argentina

Juez de Cámara de Apelaciones y Garantías de la provincia de Buenos Aires. Abogado (UCA). Magíster en derecho penal (Universidad Austral). Docente universitario. Capacitador del INECIP. Miembro de la Asociación Argentina de Juicio por Jurados (AAJJ).

Prof. Cristian Penna, Universidade de Buenos Aires - UBA - Buenos Aires/ Argentina

Defensor oficial en lo Criminal y Correccional de la provincia de Buenos Aires. Abogado (UBA). Docente universitario (UBA, UCALP, UMSA). Director de capacitación del INECIP. Miembro de la Asociación Argentina de Juicio por Jurados (AAJJ).

Lisandra Panzoldo (TRADUTORA), Defensoria Pública de São Paulo

Graduanda em Direito pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Estagiária na Defensoria Pública de São Paulo - Unidade Júri (DPESP). Autora do livro "O Tribunal do Júri no Brasil e na Argentina. Estudo Comparado" (também publicado na Argentina). Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/0547310665693155

Referências

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Publicado

2024-06-25

Como Citar

Harfuch, P. D. A., Deane, M. M., Cascio, M. A., Penna, P. C., & Panzoldo (TRADUTORA), L. (2024). A garantia do ne bis in idem e a proibição de recurso pelo Ministério Público ou assistente de acusação contra a absolvição. O precedente “Alvarado/Sandoval”. Revista Brasileira De Ciências Criminais, 198(198), 183–210. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/569

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