Dados pessoais no processo penal

Tutela da personalidade e da inocência frente à tecnologia

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Autores

  • Dra. Jamilla Monteiro Sarkis Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-2730-5950
  • Dra. Flaviane Magalhães Barros Bolzan de Morais Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMG - Belo Horizonte/MG
  • Dr. Leonardo Augusto Marinho Marques Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - Belo Horizonte/MG

Palavras-chave:

Dados pessoais da pessoa imputada, Tecnologia, Publicidade, Presunção de Inocência, Direitos da personalidade

Resumo

O presente trabalho busca, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, bem como do estudo de um caso referência, analisar garantia da pessoa imputada no processo penal de ter protegidos os seus dados pessoais. Para tanto, trabalha ainfluência da tecnologia no processo, com especial foco na superexposição de dados pessoais. Além disso, demonstra a possibilidade de coexistência entre a publicidade processual e a proteção de dados pessoais, bem como contextualiza os prejuízos gerados pela superexposição de dados pessoais sobre os direitos fundamentais à presunção de inocência e à personalidade com fundamento no marco teórico do modelo constitucional de processo. Diante disso, estuda também a responsabilidade do Estado na preservação dos dados pessoais de pessoas imputadas a partir da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Anteprojeto de Lei de Proteção de Dados para Segurança Pública e Persecução Penal (LGPD Penal), na perspectiva do Estado Democrático de Direito. Ao final, conclui que a Lei Geral de Proteção de Dados e suas sanções se aplica ao poder público, devendo ser objeto de atenção por parte dos órgãos de persecução penal.

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Biografia do Autor

Dra. Jamilla Monteiro Sarkis , Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutorado em andamento pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com bolsa concedida pela CAPES. Mestrado (2018) em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Coordenadora Adjunta do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais em Minas Gerais. Professora da Estácio em Belo Horizonte. Advogada Penalista. Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/5388381867392010 

Dra. Flaviane Magalhães Barros Bolzan de Morais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMG - Belo Horizonte/MG

Pós-Doutorado (2007) em Direito pela Universita degli studi di Roma Tre. Doutorado (2003) e Mestrado (2000) em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Pesquisadora CNPq - Produtividade em Pesquisa PQ-2. Representante do Colégio de Humanidades - CAPES (2021). Pesquisadora visitante da Università degli studi di Firenze Professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Universidade Federal de Ouro Preto.Lattes: [http://lattes.cnpq.br/1159840059123495].

Dr. Leonardo Augusto Marinho Marques, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - Belo Horizonte/MG

Doutorado (2006) e Mestrado (2001) em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.  Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais e Chefe do Departamento de Direito e Processo Penal da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Advogado Penalista.Lattes: [http://lattes.cnpq.br/5388381867392010].

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Publicado

2023-11-22

Como Citar

Monteiro Sarkis, J., Magalhães Barros Bolzan de Morais, F., & Marinho Marques, L. A. (2023). Dados pessoais no processo penal: Tutela da personalidade e da inocência frente à tecnologia. Revista Brasileira De Ciências Criminais, 190(190), 117–156. Recuperado de https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/RBCCRIM/article/view/120

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