Admissibilidade e validade das provas obtidas por interceptações telefônicas e o papel do Ministério Público
Vistas: 2DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14889383Palabras clave:
investigação criminal, processual, dados, escuta telefônica, penal, direitos fundamentaisResumen
Este artigo analisa a admissibilidade e validade das provas obtidas por interceptações telefônicas, com enfoque na atuação do Ministério Público Brasileiro (MP). As interceptações são reguladas pela Lei 9.296/1996, que impõe requisitos rigorosos para sua autorização, como a necessidade de ordem judicial fundamentada e a demonstração de justa causa. O artigo explora os critérios de admissibilidade das provas obtidas por esse meio e os desafios enfrentados pelo MP ao garantir que a medida seja conduzida dentro dos parâmetros legais, respeitando os direitos fundamentais e assegurando a eficácia investigativa na persecução penal.
Descargas
Citas
AVENA, Norberto. Processo Penal. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito Processual Penal. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 28 nov. 2024.
BRASIL. Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996. Dispõe sobre a interceptação telefônica e regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Constituição Federal. Brasília: Presidência da República 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9296.htm. Acesso em: 4 set. 2024.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Sexta Turma. Habeas corpus nº 160.662/RJ (2010/0015360-8). Rel.: Min. Assusete Magalhães, julgado: 18 fev. 2014, publicado: 17 mar. 2014. Disponível em: https://www.stj.jus.br/websecstj/cgi/revista/REJ.cgi/ATC?seq=33803036&tipo=5&nreg=201000153608&SeqCgrmaSessao&CodOrgaoJgdr&dt=20140317 . Acesso em: 25 nov. 2024.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Quinta Turma. Habeas corpus nº 826.476/MG, Rel.: Min. Ribeiro Dantas, j. 09.10.2023, DJe 16.10.2023. Disponível em: https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=202301787886&dt_publicacao=16/10/2023. Acesso em: 08 fev. 2025.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Sistema Nacional de Controle de Interceptações Telefônicas. Brasília: CNJ, 2020. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/sistemas/sistema-nacional-de-controle-de-interceptacoes-telefonicas/. Acesso em: 8 fev. 2025.
CRUZ, Ricardo Alves. O Ministério Público e as interceptações telefônicas: limites e possibilidades. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
DECISÃO que defere interceptação telefônica deve demonstrar que medida é imprescindível. STJ Notícias, 8 fev. 2022. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/08022022-Decisao-que-defere-interceptacao-telefonica-deve-demonstrar-que-medida-e-imprescindivel.aspx. Acesso em: 04 set. 2024.
FERREIRA, Ana Paula. Práticas investigativas e restrições de direitos: o papel do Ministério Público. Rio de Janeiro: Nova, 2020.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte geral. 18. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015.
LEARTE, Bruno Emanuel Setubal. A importância da cadeia de custódia da prova digital na investigação criminal. Lumiar, São Luís, v. 5, n. 5, p. 121-136, 2023. Disponível em: https://www.mpma.mp.br/wp-content/uploads/2024/05/REVISTA-LUMIAR-2023-eletronica-2.pdf. Acesso em: 28 nov. 2024.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Legislação Criminal Especial. Vol. Único. 12. Ed. São Paulo: Juspodivm, 2024.
LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
MIRABETTE, Júlio Fabbrini. Processo Penal. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 35. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 14. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
SILVA, José Augusto. Interceptação telefônica e direitos fundamentais. São Paulo: Editora Jurídica, 2019.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Bruno Emanuel Setubal Learte

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen al autor, pero con los derechos de la revista sobre la primera publicación y respetando el periodo de exclusividad de un año. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como medio de la publicación original. Si no existe tal indicación, se considerará una situación de autoplagio.
Por tanto, la reproducción, total o parcial, de los artículos aquí publicados queda sujeta a la mención expresa del origen de su publicación en esta revista, citando el volumen y número de la misma. A efectos legales, deberá consignarse la fuente de la publicación original, así como el enlace DOI de referencia cruzada (si lo hubiera).