Rebeliões em unidades socioeducacionais e a imputação de motim de presos (art. 354 do Código Penal)
Visualizações: 68Palavras-chave:
Direito penal, Motim de presos, Unidades socioeducacionais, Princípio da legalidadeResumo
Há controvérsia nos tribunais sobre a configuração de motim de presos (artigo 354 do Código Penal) nas rebeliões de internos em unidades socioeducacionais. Há quem defenda uma interpretação sistemática e teleológica do dispositivo para abarcar esses motins. Outros apontam que tal conclusão constitui, na verdade, analogia em desfavor do réu, violando o princípio constitucional da legalidade, uma vez que os internos não são presos, nem as unidades socioeducativas são prisões.
Downloads
Referências
FULLER, Paulo Henrique Aranda; DEZEM, Guilherme Madeira; NUNES JÚNIOR, Flávio Martins Alves. Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 81.
MACHADO, Erica Babini Lapa do Amaral. Socioeducação: da ontologia à teleologia – uma ambiguidade teórica. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, v. 11, n. 2, p. 531-557, ago. 2016, p. 531. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/19934. Acesso em: 21 dez. 2019.
RIO DE JANEIRO (Estado). Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Procuradoria de Justiça da Infância e Juventude Infracional. Parecer final sobre a apelação n. 0215236-39.2019.8.19.0001. Disponível em: http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201905018953. Acesso em: 8 nov. 2019.
SARAIVA, João Batista Costa. Compêndio de direito penal juvenil: adolescente e ato infracional. 4. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010, p. 52.
TELES, Ney Moura. Direito penal: parte especial: arts. 213 a 359-H. São Paulo: Atlas, 2004, v. 3, p. 538.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. 1, p. 158-159.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados são do autor, mas com direitos do periódico sobre a primeira publicação e com respeito ao período de exclusividade de um ano. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Se não houver tal indicação, considerar-se-á situação de autoplágio.
Portanto, a reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume e o número dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original, além do link DOI para referência cruzada (se houver).