O Tribunal do Júri como Modelo de Sistema Acusatório
Vistas: 22DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15497406Palabras clave:
Tribunal do Júri, Sistema acusatório, Processo penal, Justiça democrática, Legitimidade judicialResumen
Desde a adoção do sistema acusatório pelo Uruguai em 2017, o Brasil se tornou o único país das Américas a manter um processo penal de matriz inquisitorial. O presente editorial discute a crise de legitimidade do Judiciário brasileiro e propõe o Tribunal do Júri como modelo paradigmático de democratização da justiça penal. Ao reforçar características como oralidade, publicidade, participação comunitária e soberania dos vereditos, sustenta-se que o júri é a expressão mais avançada do sistema acusatório no Brasil. Argumenta-se que sua ampliação e fortalecimento representam o caminho necessário para superar as práticas autoritárias ainda presentes no processo penal nacional.
Descargas
Publication Facts
Reviewer profiles N/D
Author statements
- Academic society
- Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
- Editora:
- IBCCRIM
Citas
BIDERMAN, Ciro; ARANTES, Rogério Bastos. Justiça criminal no Brasil: funcionamento e legitimidade. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 111, p. 185-214, 2015.
GRECO, Luís. O sistema acusatório e o juiz do processo penal. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 106, p. 9-34, 2014.
INSTITUTO DE PESQUISA SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA (IPESPE). A democracia que temos e a democracia que queremos: pesquisa IPESPE – dezembro de 2024. 2024. Disponível em: https://ipespe.org.br/a-democracia-que-temos-e-a-democracia-que-queremos-pesquisa-ipespe-dezembro-2024/. Acesso em: 14 abr. 2025.
LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Instituto Brasileiro de Ciências Criminais

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen al autor, pero con los derechos de la revista sobre la primera publicación y respetando el periodo de exclusividad de un año. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como medio de la publicación original. Si no existe tal indicación, se considerará una situación de autoplagio.
Por tanto, la reproducción, total o parcial, de los artículos aquí publicados queda sujeta a la mención expresa del origen de su publicación en esta revista, citando el volumen y número de la misma. A efectos legales, deberá consignarse la fuente de la publicación original, así como el enlace DOI de referencia cruzada (si lo hubiera).